Mencionado muitas vezes na escritura gnóstica Pistis Sophia (ele é mencionado ali como “o de rosto de cão”) e bem conhecido na simbologia egípcia, Anúbis é o supremo hierarca da Lei do Karma, assistido por 42 Juízes auxiliares. O Templo da Lei, onde ele preside, está localizado no Sol, que é regido por Michael, o portador das balanças do equilíbrio cósmico, relacionado com a Lei.
Aquele que desperta sua consciência pode viajar em seus corpos internos fora do corpo físico, em plena vontade consciente, e estudar o seu próprio Livro do Destino. No Templo de Anúbis e de seus 42 Juízes, o Iniciado pode estudar o seu próprio livro. Anúbis é o supremo governante do Karma. O Templo de Anúbis encontra-se no Mundo Molecular, chamado de Mundo Astral por muitas pessoas.
Os Iniciados podem negociar diretamente com o Meritíssimo Senhor Anúbis. Podemos pagar todas as dívidas kármicas com boas ações, mas temos de negociar com Anúbis. A Lei do Karma, a Lei do Equilíbrio Cósmico, não é lei cega; também se pode pedir crédito aos Senhores do Karma, mas todo crédito deve ser pago com boas ações e, se não for pago, então a Lei cobra com dor.
— Samael Aun Weor, Tratado Esotérico de Astrologia Hermética

Exigimos fidelidade do cônjuge, quando nós mesmos fomos adúlteros nesta vida ou em vidas anteriores.
Pedimos amor, quando fomos impiedosos e cruéis.
Exigimos compreensão quando nunca soubemos compreender ninguém, quando jamais aprendemos a ver o ponto de vista das outras pessoas.
Ansiamos por imensa boa sorte, quando sempre fomos a origem de muitas desgraças.
Gostaríamos de ter nascido em um lar muito belo, com muitos confortos, quando em vidas passadas não soubemos oferecer um lar e beleza a nossos filhos.
Protestamos contra pessoas que nos insultam, quando sempre insultamos a todos os que nos rodeiam.
Queremos que nossos filhos nos obedeçam, quando nunca soubemos obedecer a nossos pais.
A calúnia nos irrita terrivelmente, quando sempre fomos caluniadores e enchemos o mundo de dor.
A maledicência nos incomoda, não queremos que ninguém fale mal de nós, porém sempre estivemos envolvidos em fofocas e intrigas, falando mal de nossos semelhantes, atormentando a vida dos outros.
Ou seja, sempre exigimos aquilo que não demos; em todas as nossas vidas passadas fomos maus e merecemos o pior, mas supomos que nos devem dar o melhor.
— Samael Aun Weor








