A Arte Régia da Natureza

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Expressões Artísticas das Realidades Vivas do Universo

“Os códices mexicanos, papiros egípcios, ladrilhos assírios, pergaminhos do Mar Morto, assim como certos templos antiquíssimos, sagrados monólitos, velhos hieróglifos, pirâmides, sepulcros milenares etc., oferecem, em sua profundidade simbólica, um sentido gnóstico que, definitivamente, escapa à interpretação literal e que possui um valor explicativo de caráter exclusivamente intelectual.

O racionalismo especulativo, em vez de enriquecer a linguagem gnóstica, empobrece-a lamentavelmente, já que os resultados gnósticos, escritos ou alegorizados em qualquer forma artística, orientam-se sempre para o Ser. E é nessa interessantíssima Linguagem Semifilosófica e Semimitológica da Gnosis que se apresentam numa série de extraordinárias invariáveis, símbolos com fundo esotérico transcendental que no silêncio dizem muito. Bem sabem os divinos e os humanos que o Silêncio é a eloquência da Sabedoria.” (Samael Aun Weor)

Disse Claude Bernard: “Quando um fato se impõe contra uma teoria reinante, prescinda-se da teoria, mesmo que a sustenham os homens mais famosos…” Por sua parte, o VM Samael, dizendo o mesmo, assinala: “Fatos são fatos, e ante os fatos temos de nos render”.

Assim, pois, trataremos, com fatos claros e definitivos, de demonstrar que a verdadeira Arte, a Arte Régia das antigas culturas, é uma expressão dinâmica da Realidade do Universo, do ser humano e do próprio Ser, e que quando se adoece este Ser, quando não operam os Valores Transcendentais que Ele contém, a expressão e a criação artísticas decaem, e já não expressam as grandes verdades antropológicas, cosmogônicas, filosóficas e místicas.

Pelo contrário, basta observar as diversas semelhanças encontradas nos dois lados do Atlântico, nos aspectos arquitetônicos, míticos, religiosos, calendáricos etc., inclusive em culturas distanciadas no tempo e no espaço, e veremos que nos apresentam um fio condutor, arquetípico; é um fato contundente que comprova nossas afirmações.

Já Carl Jung estudou que do mesmo modo que os homens herdam partes corporais semelhantes do passado humano e pré-humano, também têm uma Herança Psicológica comum nas arcaicas profundezas de seu subconsciente. Estas Imagens Primordiais, ou Arquétipos, de certa forma análogas aos instintos, são formas universais, parte da “estrutura herdada da Psique”, e podem manifestar-se em qualquer lugar e em qualquer momento.

Jung põe à mostra que carecem de um conteúdo próprio suscetível de determinação: comparou-os a leitos secos de um rio por onde pode fluir a água de diferentes culturas, e ao “sistema axial de um cristal que, por assim dizer, condiciona a forma da estrutura cristalina do líquido materno, mesmo que careça de estrutura material própria”.

Esta tese aparece bem ilustrada, já o dissemos, pela rica variedade, e, ao mesmo tempo, tem semelhança com figuras, situações, conceitos e eventos das diversas mitologias de culturas de todo o planeta que revestem as mesmas verdades com as características próprias da expressão artística de cada cultura, ou seja, muda a forma (e nem sempre muda muito), mas o fundo ou conteúdo é o mesmo. Vejamos alguns exemplos:

Um Mesmo Lugar de Procedência

Os egípcios diziam que o deus Osíris e seus antepassados vieram de Atlan. Por isso, o templo desse deus foi construído praticamente de forma subterrânea e rodeado de canais, e a Hórus, seu filho, denominavam como o Grande Atlante. Por sua vez, os astecas falam de Aztlan, a Ilha Mítica, o lugar rodeado pelas águas, e foi no Vale do México que os mexicas, depois de uma grande peregrinação, assentaram-se entre os canais do Lago Texcoco, como recordação de seu lugar de origem: a ATLÂNTIDA.

Deidades Serpentinas e Solares

Aos dois lados do oceano encontramos o culto das Serpentes Aladas ou Emplumadas: Quetzacoatl, Kukulkan, a Cobra Sagrada dos Mistérios egípcios, hindus, babilônicos etc., símbolo da Sabedoria, do Fogo Sagrado, da Energia Sacra encerrada no cóccix, da Terra, da Mãe, das Águas etc. E, por outra parte, os diversos cultos solares não eram feitos com caráter idólatra ante a força e presença do Sol que desconheciam e os assustava (segundo os antropólogos materialistas), senão que se adorava o Espírito Universal da Vida, o Logos, e o Sol Físico era tão só seu conteúdo simbólico.

Entre os deuses solares temos: Rá, Amon-Rá, Osíris, Apolo, Hélios, Tonatiuh, Inti, Wakan Tanka, e os mesmos Quetzacóatl e Kukulkan, por exemplo, aos que se dão sempre os mesmos atributos.

A Mumificação, Culto à Morte

Mesmo que os egípcios tenham-se desenvolvido muito nesta técnica e em outras de mumificação cataléptica, podemos encontrar a mesma em toda América, sobretudo do Culto à Morte, do que propriamente uma veneração do processo mortuário e post-mortem em si mesmos (e que, evidentemente, conheciam): é o Culto à Vida, porque preparavam-se para vencer a Morte Física com a Morte Psicológica por toda uma Eternidade. O Tzompantli ou Muro dos Mortos, com todos esses crânios em posturas e expressões distintas, falam-nos de mil mortos diferentes e um só rosto verdadeiro: o Rosto da Morte, como símbolo de Renovação. E os tibetanos, com seu Bardo Todol, não ficaram atrás.

Pirâmides e Calendários

As Pirâmides são, também, elementos comuns, seja como Templos, Observatórios Astronômicos, Marcadores da Rota Solar, ou como preservadores da Sabedoria Antiga, expressão máxima da Lei do Centro ou Quincunce (4 Direções do Universo que se conjugam no ponto central e elevam-se até o Infinito). E no Calendário tinham calendários similares de 18 meses de 20 dias. O dia mais longo maia durava 13 horas e o mais curto, 11; para os egípcios, eram de 12 horas e 55 minutos, e 10 horas e 55 minutos, respectivamente.

Cosmogonia

Todos estes Gênesis de diferentes culturas mostram-nos o fato de que no início não havia nada, tudo encontrava-se escuro e na calma do abismo profundo das Águas ou Caos Espermático do Primeiro Instante, só se encontrava “O Espírito de Deus que se movia sobre as Águas” – diz o Gênesis hebraico… “Apenas o Uno respirava, inanimado e por si mesmo, por sobre o Abismo insondável das Águas” – diz o Rig Veda… “Apenas Tepeu e Gucumatz e os Progenitores encontravam-se na Água rodeada de claridade” – dizem os maias no Popol Vuh

“No princípio não havia nada, apenas um grande vácuo, unicamente existiam os Encantos-Pais, do Encanto-Pai brotou o Sol e do Encanto-Mãe brotou a Lua” – dizem os indígenas dos Andes venezuelanos. Observe-se que em cada um dos relatos subjazem as forças masculino-femininas como Fonte da Criação, mesmo que sejam elas representadas pelo Fogo e pela Água, o Sol e a Lua, por exemplo.

As Trindades

A Trindade cristã de Pai-Filho-Espírito Santo é denominada pelos maias como Trindade Huracán (Caculhá-Huracán, Chipi-Caculhá e Raxa-Caculhá), formando estes três o Coração do Céu. Os egípcios designam a Trindade com os nomes de Osíris, Ísis e Hórus. O hindustânicos como Brahma, Shiva e Vishnu. E os astecas como Ometecuhtli, Omecihuatl e Quetzacoatl…

Uma Questão Infernal

O Infernus latino são chamados de Averno pelos romanos, Patala pelos hindustanis, Xibalba pelos maias, Mictlán pelos astecas. Assim mesmo, falam-nos de Céus, Regiões Celestes, Aeons, Supramundos, Campos Elíseos, Moradas Celestiais, Olimpo etc. No total, 13 Céus (como nos ensina a Cabala com sua Árvore Sefirótica) e 9 Infernos (como descrevera Dante Alighieri em sua Divina Comédia).

As Cruzes

A Cruz, em todas as suas concepções (swástica, caravaca, ansata, tau, de Santo André, ou seja, em X, T, K etc.), pode ser encontrada não só nos templos e lugares sagrados, senão também nos glifos dos códices, nos adornos dos edifícios, nos desenhos de cerâmicas etc., representando a união dos dois aspectos complementares da criação: o Masculino e o Feminino e, como no caso da swástica, o Jardim Cósmico em ação na criação infinita.

Símbolos Alquímicos

Vê-se nada mais que as figuras destes Caduceus atribuídos em Roma e Grécia ao Deus Hermes ou Mercúrio, mas aqui remete-nos a Quetzacóatl ou formam o casal Chinês; apenas muda a forma artística, mas no fundo representam o mesmo: a condução das Forças Luni-Solares através dos canais específicos, até conseguir a autorrealização íntima do Ser, e cuja representação vemos na Águia tragando a Serpente, tanto no México asteca como na cultura de San Agustín na Colômbia.

Transformação Psicológica

A transformação interior do ser humano, ou seja, a eliminação dos diferentes aspectos de nossa psique que personificam nossos defeitos de tipo psicológico e que eclipsam nossa Consciência, a perda da identidade psicológica atual e a consecução da nova identidade do Ser, encontram-se muito bem expressas nas lutas titânicas dos Heróis Solares (Perseu, Hércules, Huitzilopochtli, Sigfried, São Miguel ou São Jorge etc.), contra as bestas míticas (a Hidra de Lerna, a Medusa ou Górgona, o Dragão das Trevas, a Coyolxauhqüi etc.), a quem decapitam ou eliminam, ou a própria decapitação, já que esta decapitação é, como dissemos, o símbolo da Morte Psicológica, a morte de nossos próprios defeitos (ira, inveja, luxúria, gula, orgulho, preguiça etc.).

Símbolos Míticos

Serpentes, Águias, Tigres e outros animais míticos estão também presentes e representando as mesmas Forças, Energias ou Mistérios da Natureza, tanto no Oriente como no Ocidente, ao Sul e ao Norte… E seria demorado numerar as múltiplas semelhanças nas concepções filosóficas, religiosas, artísticas de todas as culturas.

Assim, pois, a arte dos antigos e os Mitos não são ficção, posto que possuem, no fundo, uma Realidade Fundamental que, para alguns, pode ser social, psicológica ou espiritual-transcendental, além de sua imensa importância no pensamento moderno, cabe também sinalizar que seu estudo constitui o “Fio de Ariadne” que nos guia no momento presente e reafirma, novamente, a Idade de Ouro dos antigos tempos de esplendor, e responde aos enigmas do homem e do Cosmo.

“Os Mitos pertencem ao Tempo Sagrado, à Eternidade”, disse Jacquetta Hawkes.
Pensadores de muitas disciplinas diferentes têm descoberto que o mito representa, em todas as épocas, uma Verdade Absoluta e “facilita a penetração nas indescritíveis Realidades da Alma”, ou, como disse Malinowsky, “não está na natureza de uma invenção, senão de uma Realidade Viva”.

Desde os arapagos no Arizona até os aruntas da Austrália, passando pelos maias, astecas, incas etc.; desde os chiriguanos do sudeste da Bolívia até os antigos gregos, babilônios, egípcios etc., encontramos alusões extraordinárias que não fazem senão produzir, em seu conjunto, uma simbiose divina da Eterna Sabedoria (Gnosis).

É por isso que antropólogos oficiais, como Mircea Eliade ou Elaine Pagels, começam a compreender que a Gnosis, como Sabedoria Transcendental, não surge (como até há pouco se supunha), do Próximo ou Médio Oriente ou nos primeiros séculos do cristianismo, senão que começam a considerá-la como um fenômeno da própria Consciência do homem, ou seja, o ser humano, onde quer que esteja, nos Polos, na Patagônia ou nos desertos africanos, pode ter relação com a mesma Fonte do Conhecimento Universal por experiência direta, quer dizer: pondo-se em contato com as Forças Elementais, Princípios Inteligentes e com qualquer outro aspecto do Metafísico e Psicológico de seu próprio Ser etc., e, portanto, sua experiência sempre será a mesma no sentido de que a Dialética da Consciência possui linguagem simbólica muito particular e que só lhe fala a Consciência do experimentador… mas nem por isso se descarta a Tradição Esotérica que, como depositária da Sabedoria Cósmica, pode servir de fonte para diversas culturas dos dois lados do oceano, como seria, por exemplo, a Atlântida.

Essa universalidade da Gnosis é aplicada, talvez pela primeira vez, às culturas da Antiga América pelo VM Samael Aun Weor, quando lemos em seu livro A Doutrina Secreta de Anahuac o seguinte: “Como queira que os estudos gnósticos tenham progredido extraordinariamente nestes últimos tempos, nenhuma pessoa culta cairia, hoje, como ontem, no erro simplista de fazer surgir as correntes gnósticas de alguma exclusiva latitude espiritual. Se bem que seja certo que devemos ter em conta, em qualquer Sistema Gnóstico, seus elementos helenísticos orientais, incluindo Pérsia, Mesopotâmia, Síria, Índia, Palestina, Egito etc., não devemos jamais ignorar os Princípios Gnósticos perceptíveis nos sublimes cultos dos nahuas, toltecas, astecas, zapotecas, maias, chibchas, incas, quéchuas etc., da Indo-américa”.

Conclui o Sábio Mestre, dizendo: “A Gnosis é uma função muito natural da Consciência Desperta, uma Philosophia Perennis et Universalis”.

A diferença está somente no matiz que cada povo imprime à mesma Grande Sabedoria de todos os Tempos. O México, crisol de raças e inquietudes, tem acumulado múltiplos exemplos de criatividade, mesmo (como já dissemos) com características semelhantes à de outros povos. Desde já, nós, antropólogos gnósticos, exploramos, com Imaginação Criadora, as Grandes Verdades que jazem em todas essas tradições.

A ARTE NOS PILARES DA GNOSIS

“Define-se Arte como a atividade que o ser humano realiza em qualquer área de sua vida. Exemplo: música, arquitetura, relacionamento entre casais, família etc., como expressão do que é consciente; deixando um ensinamento, nesse momento para a posteridade. Para o qual se tem de inspirar em forma divina, para não expressar o que o Ego deseja.”

Por isso, falar da arte em qualquer de seus pilares leva à realização completa da verdade em nós mesmos e, ao manifestá-la em nosso meio familiar, por exemplo, sempre pensamos que a arte nada mais é que a música, a pintura etc., e é necessário se dar conta que o saber viver em harmonia consigo mesmo e com os demais também é uma arte, porque coopera com as regras da Divindade.

Um dia de nossa vida poderia ser uma completa desordem, ou seja, nada harmonioso, deixando um mau ensinamento aos nossos filhos etc.; uma relação sexual em forma desordenada, sem oração, sem inspiração para a transmutação, sendo nada mais que um impulso luxurioso etc. Isso não contém nada de artístico.

Somos os diretores de nossa orquestra psicológica interior e, portanto, podemos entoar mentiras ou verdades, segundo nossas atitudes. Estamos acostumados a ver a nós mesmos e ver os demais com pressa, com estresse, de forma acelerada, atropelada, encurvados, com expressão deformada aos nossos olhos etc. É muito raro ver alguém caminhar em paz, com um olhar profundo e sábio, em calma interior.

Em nosso Ser, a parte que se relaciona com a Arte nos leva a conviver com o Sagrado, com o Divino, com a inspiração divina e, depois, desloca-a até o contexto do tempo e do espaço do momento atual e a plasma para que a humanidade receba um ensinamento em sua consciência.

Se escutássemos uma sinfonia de Beethoven com os sentidos e com a consciência, traduziríamos esta música como uma conferência, se fosse este o nosso interesse; como um conselho sobre algum assunto em particular, como uma experiência com nossos Pais Internos… já que o Universo, a Criação, sempre procurará dar o que buscamos, em sintonia com nosso desenvolvimento espiritual.

Somos um universo em miniatura e temos “o Todo” da mesma criação dentro de nós mesmos. O ensinamento dos grandes sábios é, desta maneira, universal.
Quando vemos o artista trabalhando em uma escultura, em uma sinfonia etc., em realidade apenas vemos o instrumento em um contexto tridimensional. Se fôssemos um pouco clarividentes, veríamos os distintos Átomos Mestres dirigindo os torvelinhos de Átomos Angélicos, inspirando, formando e voltando a formar as estruturas da obra a ser realizada.

Ver dessa maneira é sintonizar-se com a criação e com o criador; estas obras são vida pura, por isso o tempo é, necessariamente, o movimento de nosso interior.
Outro exemplo seria o médico em uma consulta. Vemos o sábio das plantas, seja sentado ou em pé, dialogando com o paciente, ouvindo-o e motivando-o à cura, anotando os procedimentos a ser seguidos, receitando vida, mas o fundo desse tipo de médico realiza a cura através das palavras que dirige ao paciente, já que estas atraem as energias necessárias para sua cura por meio das plantas, da massagem, do olhar, do sorriso etc. Esta é a arte de curar.

A arte de ler para nos tornarmos conscientes do conhecimento nos leva a dar conta de que tal informação é real ou falsa sem necessidade de raciocinar, comparar, pensar etc. O conhecimento é direto, já que, ao ler, não somente recebemos informação intelectual, senão também vivência, experimentação dos conteúdos.

A ARTE OBJETIVA E A ARTE SUBJETIVA

Certamente, a Ciência, a Arte, a Filosofia e a Religião por estes tempos se encontram divorciadas e isso é lamentável. Nos tempos antigos, a Arte era profundamente religiosa, extraordinariamente científica e filosófica. Hoje, esses quatro aspectos da psique humana estão desligados uns dos outros e, como consequência ou corolário, têm produzido certa involução.

Distingo, precisamente, entre a Arte Subjetiva e a Arte Objetiva, diversas características da Ciência, da Filosofia e da Religião. A Arte Subjetiva está desligada dos aspectos filosóficos, místicos e científicos. Conforme o ser humano precipitou-se pelo caminho da involução e da degeneração, conforme foi se tornando cada vez mais materialista, seus sentidos foram também se deteriorando e degenerando.

Vem-nos à memória uma escola da Babilônia que se dedicava a estudar tudo o que fosse relacionado ao olfato. Eles tinham um lema que dizia: “Buscar a verdade nos matizes dos odores obtidos entre o momento da ação do frio congelado e o momento da ação em decomposição do calor”.

Essa escola foi perseguida e destruída por um chefe muito terrível. Dito chefe tinha negócios muito negros, e muito prontamente os afiliados desta escola o denunciaram indiretamente.

O sentido do olfato extraordinariamente desenvolvido permitia aos alunos de dita escola descobrir muitas coisas que não convinha aos governantes. Havia outra escola muito interessante na Babilônia: a Escola dos Pintores. Esta escola tinha como lema: “Descobrir e elucidar a verdade apenas por meio das tonalidades existentes entre o branco e o negro”.

Nessa época, os afiliados de dita escola podiam utilizar normalmente e sem dificuldade alguma cerca de 1.500 matizes da cor cinza. Desde o período babilônico até estes tristes dias em que milagrosamente vivemos, os sentidos humanos se degeneraram espantosamente graças ao materialismo que Marx justifica a seu modo com o sofisma barato de sua dialética. O Eu continua depois da morte e perpetua-se em nossos descendentes.

O Eu complica-se com as experiências materialistas e se robustece à custa das faculdades humanas. Conforme o Eu tenha se fortalecido através dos séculos, as faculdades humanas se degeneraram cada vez mais e mais.

Quando, na Babilônia, começaram a aparecer os primeiros sintomas do ateísmo, do ceticismo e do materialismo, a degeneração dos cinco sentidos acelerou-se de forma espantosa. Está perfeitamente demonstrado que somos o que pensamos e que se pensamos como materialistas, nos degeneramos e nos fossilizamos. Os artistas da “nova onda” têm-se convertido em verdadeiros intérpretes da dialética materialista, ou seja, da arte subjetiva.

Todo alento de espiritualidade tem desaparecido na arte ultramoderna. Já nada sabem os modernos artistas sobre a Lei do Sete; já nada sabem dos Dramas Cósmicos; já nada sabem sobre as Danças Sagradas dos Antigos Mistérios. Os tenebrosos roubaram o Teatro e o cenário, profanaram-no miseravelmente, prostituíram-no totalmente.

O sábado, dia do Teatro, o dia dos Mistérios, foi muito popular nos antigos tempos. Então, apresentavam-se Dramas Cósmicos maravilhosos – o drama servia para transmitir aos Iniciados valiosos conhecimentos. Por meio do drama transmitiam-se aos Iniciados diversas formas de experiência do Ser e manifestações do Ser.

Os Dramas Cósmicos baseiam-se na Lei do Sete; sempre se utilizaram certos desvios inteligentes de dita Lei para transmitir aos Neófitos conhecimentos transcendentais. Os velhos Mestres do passado tampouco ignoravam a Ciência da Música. Eles sabiam combinar os sons de forma tão inteligente que provocavam impulsos distintos em cada um dos três cérebros humanos.

É bem conhecido na música que certas notas podem produzir alegria no Centro Intelectual, outras podem produzir tristeza no Centro Emocional e, por último, outras podem produzir religiosidade no Centro Motor. Realmente, os velhos Hierofantes (aqueles que ensinam coisas sagradas) jamais ignoraram que o conhecimento íntegro apenas pode ser adquirido com os três cérebros; um só cérebro não pode dar informação completa.

Cabe aqui mencionar também a Escultura; esta foi grandiosa em outros tempos. Os seres alegóricos cinzelados na dura rocha revelam que os velhos Mestres não ignoraram jamais a Lei do Sete. Recordemos a Esfinge do Egito. Ela fala-nos dos quatro elementos da natureza e das quatro condições básicas do Super-Homem.

Após a Segunda Guerra Mundial nasceu a Filosofia Existencialista (absurda) e a Arte Existencialista (também absurda). Quando assistimos aos atores existencialistas em cena, chegamos à conclusão de que são verdadeiros maníacos enfermos e perversos.

Se o Marxismo seguir sendo difundido, o ser humano acabará por perder totalmente seus cinco sentidos (que estão em processo de degeneração). Está comprovado pela observação e pela experiência que a ausência dos valores espirituais produz degeneração.

A pintura atual, a música, a escultura, o drama etc., não são senão produto da degeneração. Já não aparecem no cenário os Iniciados de outros tempos, as dançarinas sagradas, os verdadeiros artistas dos Grandes Mistérios. Agora somente aparecem no palco os autômatos enfermos, cantores da nova onda, rebeldes sem causa etc.

Os teatros ultramodernos são a antítese dos sagrados teatros dos Grandes Mistérios do Egito, da Grécia, da Índia etc. A arte teatral destes tempos é tenebrosa, é a antítese da luz, e os artistas modernos são tenebrosos. A pintura sub-realista e Marxista, a escultura ultramoderna, a música afro-cubana e as modernas bailarinas são o resultado da degeneração humana.

Os moços e moças da nova onda recebem, por meio de seus três cérebros degenerados, dados suficientes como para converter-se em fraudulentos, ladrões, assassinos, bandidos, homossexuais, prostitutas etc. Nada fazem os governantes para sancionar o mal da arte; tudo marcha até uma catástrofe final.

O teatro, o cinema, os videogames, a pintura, a escultura e a música atual é algo que causa danos muito graves ao ser humano. Tudo isso é a arte subjetiva. Essa é a Arte que a nada conduz.

Em outros tempos, por exemplo na Babilônia, o teatro era completamente objetivo, tinha como único fim o estudo do Carma e a ilustração que devia dar-se à plateia. Os atores não aprendiam de memória nenhum papel; aparecia alguém em cena sem haver estudado nenhum papel e sinceramente autoexplorava a si mesmo com o objetivo de saber o que mais anelava e isso que mais desejava era sobre o que falava.

Suponhamos que queria beber, então exclamava, sinceramente: “Tenho desejo de beber”. Outro ator “x”, que então aparecia, escutava aquela frase, autoexplorava a si mesmo ao ver o que sentia em seu interior, e ao que sentia, respondia: “Eu não quero beber; pelo álcool fui ao cárcere e estou na miséria”. Mas apenas se fosse isso o que havia acontecido a ele, pois não iria afirmar algo falso.

Qualquer pessoa – porque para isso tinham sempre um grupo de atores – aparecia ipso facto; também não iria dizer outra coisa senão o que sentia no fundo de sua consciência, algo que havia vivido, que se relacionava com o que esses dois estavam dizendo. “Eu” – supondo – “tive dinheiro, muito; um lugar, um repouso, uma mulher, alguns filhos, mas, por estar bebendo vinho, vejam como acabei, senhores”.

Mais além aparecia uma pobre mulher, outra artista, e também dizia: “Quando bebia perdi meu filho por esse maldito licor”, e assim começava a desenvolver-se um drama, uma cena improvisada, muitas vezes poderia terminar da forma mais dramática.

Os escribas rigorosamente anotavam não somente o desenvolver do drama em si mesmo, senão até os resultados finais; selecionavam depois, todavia, de tal peça o melhor e, desta forma, vinham a conhecer-se os resultados cármicos de tal ou qual cena. Havia muitas cenas, cenas de amor, cenas de guerra, mas em todas surgia sempre o espontâneo, o natural, não algo que artificialmente o intelecto inventava, não; o que surgia é aquilo que cada qual, cada um dos atores havia vivido; essa é a Arte Objetiva da Babilônia.

Então, realmente, os atores eram muito diferentes. A música que se usava instruía devidamente o cérebro emocional; essa era uma música especial, eles sabiam perfeitamente que no organismo humano existem, vamos dizer, certos gânglios que têm-se formado com os sons do Universo e sabiam manejar todos esses gânglios, todas essas partes do Ser mediante as diferentes combinações musicais; assim instruíam por meio da música o cérebro emocional.

Vocês sabem que com uma marcha marcial nos dão ganas de marchar, que uma música fúnebre nos põem a meditar, que uma música romântica nos traz recordações dos tempos idos etc., essas noites de amor; eles combinavam inteligentemente os sons para instruir também sabiamente o cérebro emocional, vejam vocês que interessante.

O centro do movimento também recebia ensinamentos mediante danças sagradas; essas danças eram importantíssimas na Babilônia, cada movimento equivalia a uma letra; o conjunto de letras continha determinadas orações, determinadas teses, determinadas antíteses, determinadas instruções; assim, todo o auditório recebia uma cultura riquíssima.

Era outro tipo de teatro, os artistas não se chamavam artistas, senão orfeístas, que significa: “sujeitos que sentem com inteira precisão as atividades da Essência, da Consciência”; mas, depois da cultura greco-romana, o teatro degenerou-se e já os artistas, os orfeístas desapareceram; surgiram então os chamados artistas, os cômicos, os atores.

Recordo muito bem que, todavia, faz uns 50 anos, pouco mais ou menos, aos atores chamava-se vulgarmente de comediantes e eram vistos com muito desprezo.
Pela Idade Média havia uma lei promulgada que obrigava aos atores a barbear-se, tirar toda aparência de masculinidade.

Com que objetivo? Em primeiro lugar, claro está que eles deviam maquiar-se segundo o drama que tivessem que executar; segundo, desejava-se, antes de tudo, que eles se diferenciassem do resto das pessoas, pois sabiam que esses atores modernos possuem uma radiação perigosa, infecciosa, e, barbeando-se, eliminando toda aparência de masculinidade, cada qual podia evitar passar perto deles, ou evitar dar-lhes a mão.

Se vocês observarem cuidadosamente a vida dos chamados artistas nos teatros, sentirão e, se são um pouco sensitivos, poderão captar esse tipo de radiação que eles emitem e que infectam a mente das pessoas.

Hoje já passou este costume; já não há nenhuma lei promulgada nesse sentido contra eles, já se lhes dá a mão, já se lhes trata de igual para igual, e até se lhes deseja imitar. Assim eles podem destilar perniciosamente suas ondulações infecciosas nas mentes de todas as pessoas. Dói um pouco ter que decidir isto, porque há muitas pessoas que vivem do drama, da cena, que são atores, mas nós temos que colocar-nos no plano das realidades concretas.

As pessoas que passaram pelos anos 70 lembrarão, precisamente, que faz meio século, todavia, que se lhes olhava com desdém, como simples cômicos ou comediantes etc.; claro, a eles abriu-se caminho e agora se lhes considera de igual para igual, mas não por isso deixam de emitir suas ondulações que são terrivelmente perigosas.

Naturalmente que eles aprendem papéis de memória, absolutamente subjetivos, de coisas que existiram ou não existiram nunca; comédias, dramas que podem ter ou não ter nenhuma realidade, que são produto de suas mentes, e o honorável público ante o palco da cena “dorme” terrivelmente.

Quando digo “dormem”, o ponho entre aspas; quero pois, afirmar de forma enfática que a consciência daqueles que assistem entra no sonho mais profundo. Inquestionavelmente, este tipo de Arte Subjetiva realmente vem a acabar com a necessidade das percepções reais.

Assim, pois, há duas classes de Arte: primeira a subjetiva, que é a Arte que a nada conduz e existe também a Arte Régia da Natureza, a Arte Objetiva, Real, a Arte Transcendental.

A Arte Objetiva encontramos também em todas as peças arcaicas, em todas as peças antigas, nas Pirâmides e em todos os velhos Obeliscos do Egito. No México Antigo, nos maias, nas relíquias arqueológicas dos astecas, zapotecas, toltecas etc., nas pinturas de Michelangelo, nos hieróglifos do Egito, nos baixos-relevos antigos do vejo país dos Faraós, na China, nos velhos pergaminhos da Idade Média, dos Fenícios e Assírios etc.

Também encontramos pinturas preciosas de grandes ensinamentos em todos esses velhos quadros medievais, nas catedrais gnósticas etc. A Arte Régia da Natureza é um meio transmissor dos ensinamentos cósmicos.

A DANÇA

“A música e o baile são duas artes que complementam-se e formam a beleza e a força que são a base da felicidade humana.” (Sócrates)

As danças sagradas são tão antigas como o mundo e têm sua origem no amanhecer da vida sobre a Terra. A música deve despertar no organismo humano para falar o Verbo de Ouro.

As danças sagradas não eram somente uma expressão de sentimentos e emoções; eram verdadeiros livros informativos que transmitiam deliberadamente certos conhecimentos cósmicos transcendentais; verdades cósmicas, antropogenéticas, psicobiológicas, matemáticas etc. Através delas mostravam-se histórias, servia-se ou invocava-se os Deuses; constituem no fundo um culto ao Fogo.

Os dervixes dançantes da Pérsia e da Turquia imitavam perfeitamente o movimento dos planetas do Sistema Solar ao redor do Sol, representando a mecânica da Grande Lei, as órbitas concentradas nos planetas dançando ao redor do Sol, entre as grandes sinfonias do Diapasão Cósmico.

O mesmo átomo, constituído por seu núcleo ou Sol muito radiante, carregado positivamente de eletricidade, é o centro de felizes elétrons planetários infinitesimais que dançam a seu redor, carregados negativamente.

No Egito, as danças cerimoniais foram instituídas pelos faraós; nelas representavam a morte e reencarnação de Osíris. Foram tornando-se cada vez mais complexas, até o ponto em que só podiam ser executadas por profissionais altamente qualificados. Os encantadores de serpentes tocavam suas flautas maravilhosas e as serpentes dançavam.

Nos Templos, as bailarinas sagradas da Índia, Egito, México e Mesoamérica realizavam as danças do Fogo.

Na Índia, o Yogui e a Yoguina iniciavam a Dança de Shiva e Shakti antes do Maithuna. Shiva é o Espírito Santo e Shakti, sua esposa, o Eterno Feminino. O casal de Yoguis, depois da Dança Sagrada, sentava-se a meditar como os Iniciados maias, costas com costas, fazendo contato as duas espinhas dorsais a fim de lograr um perfeito domínio mental, respiratório e emocional.

O intercâmbio bioeletromagnético entre homens e mulheres não pode ser substituído por nada. Estas práticas de Yoga constituem o preâmbulo à ciência da Transmutação da energia criadora em Fogo (Espírito).

Igualmente, nos Mistérios de Eleusis, os homens e as mulheres magnetizavam-se mutuamente entre as danças misteriosas do Amor. Então, não havia pensamentos morbosos, senão pensamentos santos e puros. Então, os dançarinos do Templo estavam limpos do veneno asqueroso do desejo. A alegria, a dança, o beijo e a Magia Sexual transformavam os seres humanos em verdadeiros Deuses.

Os dançarinos antigos não ignoravam a eterna Lei do Sete: as sete tentações mutuamente equilibradas dos organismos viventes, as sete partes independentes do corpo e as sete linhas distintas do movimento, cada uma com seus sete pontos de concentração dinâmica.

No antigo México as danças foram sagradas. A religião Nahua celebrava a festa a Xochichuitl (Deus da dança, da música), na qual, durante os quatro dias que a precediam, era obrigatório comer somente pães de milho sem sal uma vez ao dia, e dormir separados de suas esposas aqueles que eram casados. No quinto dia, publicamente ofereciam a Xochipilli danças e cantos acompanhados de Teoamoxtli e tambores, ovação de flores recém cortadas e pães com mel de abelhas, nos quais punha-se uma mariposa de obsidiana, símbolo da alma do crente.

Nos Calmecatl – calli: casa; mecatl: corda, laço, corredor comprido e estreito nas habitações interiores de um edifício – tinha lugar uma cerimônia oferecida a Xochipilli. Onze meninos, todos filhos de nobres, executavam cantos e danças em círculo, nas quais davam três passos adiante e três passos para trás, seis vezes, ao mesmo tempo que agitavam graciosamente suas mãos. Um menino, ajoelhado frente ao fogo que ardia no altar, orava silenciosamente pelo pão de cada dia, e outro menino permanecia parado na entrada do Templo, fazendo guarda.

Entre os Astecas verificava-se também a dança sagrada das doze Cihuateteo para as mulheres mortas no parto, ao redor do Quetzacoatl vermelho e do Quetzacoatl negro, a fim de invocar a Cihuapipiltin (Mestre-auxiliar das mulheres parturientes). Toda mulher que o invoca durante o parto é assistida, imediatamente.

Todavia, a dança, como arte holista transcendental, decaiu; na Babilônia começaram a aparecer os primeiros sintomas do ateísmo e do materialismo, a degeneração dos cinco sentidos acelerou-se de forma espantosa. Ao redor de Dionísio, o Deus do Vinho, grupos de mulheres chamadas Mênades celebravam suas orgias com danças extáticas sob os efeitos do vinho.

Está perfeitamente demonstrado que somos o que pensamos e que se pensamos como materialistas nos degeneramos e nos fossilizamos.

Na Bíblia menciona-se que João colocou uma subscrição na posta do Templo em que oficiava, que dizia: “Proíbem-se as danças profanas”. Quando a ciência redescobrir a transcendência da dança sagrada para o ser humano, novamente se instituirá como parte do culto ao Fogo.

“Sábios são aqueles que dominam o corpo, a palavra e a mente. Estes são os verdadeiros Mestres.” Dhammapada 17:14

CHAC MOOL

O Chac Mool é uma das peças arqueológicas mais reconhecidas em toda a cultura mesoamericana, tanto em Tula, Hidalgo, como em Chichén Itzá. Sua forma esculpida apresenta a posição que os antigos maias e toltecas utilizavam para lograr o desprendimento da alma vestida com o corpo astral até os universos paralelos, de forma consciente.

Os antigos sábios adotavam esta posição para indicar o culto ao Fogo e mostrar o caminho que levará as futuras gerações a conhecer as verdades da Natureza e do Cosmos, assim como de si mesmos.

Uma tigela ou gamela em seu plexo solar assinala o vórtice de forças que concorrem no chacra Manipura a fim de preencher-se dos elementos crísticos solares que, posteriormente, espalham-se através dos hormônios no sangue. Este recipiente mostra o depósito de energia solar na região do umbigo. A energia primária recebida neste centro subdivide-se em dez radiações e logo circula pelos canais nervosos secundários, alimentando todos os chacras ou centros magnéticos do corpo.

Precisamente o plexo solar está governado pelo Sol e é possível dirigir inteligentemente a energia acumulada neste centro aos outros chacras, a fim de desenvolver conscientemente as faculdades humanas.

Os seguintes mantras permitem extrair as energias do plexo solar para dirigi-las aos centros magnéticos:

SUI-RA ao centro frontal.
SUE-RA ao centro laríngeo.
SUO-RA ao coração.
SUU-RA ao próprio plexo
SUA-RA ao timo.

Vocalizando uma hora diária estes mantras, os chacras despertarão de forma positiva. Ao pôr em atividade os chacras, por indução entram em atividade os plexos.

Os chacras estão no sistema nervoso cérebro-espinhal, e os plexos no sistema nervoso-simpático.

Nesta posição, deitados de costas, colocavam-se os Iniciados egípcios para que desprendessem sua alma do corpo físico no corpo astral, ao mesmo tempo que pronunciavam o mantra FA-RA-ON. Ao vocalizar este mantra, deve-se reparti-lo em três sílabas: a primeira é o FA que ressoa em toda a Natureza; a segunda é o RA egípcio e a terceira é o ON que recorda-nos o famoso mantra OM dos hindustânicos.

“Convém que os aspirantes à Iniciação deitem-se em decúbito dorsal; os pés sobre a cama, joelhos levantados. (Veja-se a figura do Chac Mool) É claro que ao pôr as plantas dos pés sobre a cama, os joelhos ficam levantados, dirigidos ao céu, à Urânia.
O aspirante, nesta posição, imaginará que a energia do Sol penetra pelo seu plexo solar, fazendo-o vibrar e girar da esquerda para a direita, como os ponteiros de um relógio quando visto de frente.

Este exercício pode fazer-se durante uma hora diária. O mantra básico deste centro magnético é a vogal U. Pode-se vocalizar alargando o som, assim: UUUUUUUU. Um plexo solar bem desperto anima maravilhosamente a todos os chacras do organismo. Assim preparamo-nos para a Iniciação.”

Como Mestre, Chac Mool foi um Adepto encarnado, um Grande Iniciado da poderosa civilização serpentina do México Tenochtitlan. Seu sepulcro foi encontrado, assim como seus restos.

Houve duas castas guerreiras que adoravam a Chac Mool; ele era levado em grandes procissões e entrava nos Templos Astecas adorado pelas multidões. A ele pediam chuvas para a terra. Este Grande Mestre ajuda aqueles que invocam-no; podem fazer-se amuletos com a figura do Chac Mool para levá-los no corpo em forma de medalhão, ou pequenas esculturas do mesmo.

“Domina tuas palavras, domina teus pensamentos, não faças dano a ninguém. Segue fielmente estas indicações e avançarás no caminho dos sábios.” (Dhammapada 20:9)

Um dia, Akbar e Birbal foram para a selva, a fim de caçar. Ao disparar a escopeta, Akbar feriu o polegar e gritou de dor. Birbal atou-lhe o dedo e deu-lhe o conselho de suas reflexões filosóficas: “Majestade, nunca sabemos o que é bom ou mal para nós”.
O imperador não se sentiu bem com o conselho; ficou furioso e jogou o vizir ao fundo de um poço abandonado.

Continuou, depois, caminhando só pelo bosque, e neste um grupo de selvagens saiu-lhe ao encontro em plena selva; rodearam-no, tornaram-no cativo e levaram-no ao seu chefe. A tribo preparava-se para oferecer um sacrifício humano, e Akbar era a vítima que Deus havia lhes enviado.

O feiticeiro oficial da tribo examinou-o detalhadamente e, ao ver que tinha um polegar ferido, rechaçou-o, já que a vítima não poderia ter defeito físico algum.

Akbar caiu, então, em si, de que Birbal havia tido toda a razão, e sentiu-se arrependido; voltou correndo ao poço em que o havia deixado, tirou-o de lá e pediu-lhe perdão pelo dano que tão injustamente havia-lhe causado.

Birbal contestou: “Majestade, não tem por que pedir-me perdão, já que não causou-me mal algum. Ao contrário, sua Majestade, me fez um grande favor, salvou-me a vida.

Se não houvesse jogado-me a este poço, eu teria continuado a seu lado, e esses selvagens teriam escolhido a mim para seu sacrifício e haveriam acabado comigo.
Como vês, Majestade, nunca sabemos se algo há de ser bom ou mal para nós.”

A MÚSICA E A VONTADE

Todo movimento é coessencial ao som; onde quer que exista o movimento, existe o som.

O ouvido humano só logra perceber um limitado número de vibrações sonoras, porém, acima e abaixo destas vibrações que o ouvido humano registra, existem múltiplas ondas sonoras que não conseguimos perceber.

Todos os sons que são produzidos no planeta Terra dão uma nota síntese; todos os sons que são produzidos em Vênus também dão sua nota síntese; igual em Marte e assim sucessivamente; cada coisa tem sua nota síntese e o conjunto dos sons de todos os mundos que povoam o espaço estrelado infinito formam a Música das Esferas citada por Pitágoras.

Melodias inefáveis vibram no céu estrelado; sinfonias impossíveis de descrever com palavras humanas. Nos diz o Apocalipse de São João: “… No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus; por Ele todas as coisas foram criadas e sem Ele nada do que foi criado haveria sido criado…”

A Música das Esferas é uma tremenda realidade. Tudo o que é, tem sido e será vibra deliciosamente no espaço infinito. A flor do belo jardim perfumado reflete a luz da Lua e entre a flor e a Lua há um colóquio de melodias agradáveis que nenhum ser humano poderá compreender. A sinfonia que escapa da fonte cantarina faz vibrar completamente os átomos que pululam ao seu redor, logo repercute entre as entranhas dos bosques e precipita-se como uma catarata de sinfonias pelo céu estrelado. Por isto a música é a base de toda Criação e é isso o que os grandes músicos plasmaram através de suas melodias inefáveis.

O poder de ouvir à distância, o poder de perceber a Música das Esferas e de ouvir as criaturas que vivem nas dimensões superiores, o podemos lograr se nos propormos; na Gnosis temos chaves, procedimentos para consegui-lo.

A Flauta Encantada ou Flauta Mágica, de Mozart, narra uma Iniciação Egípcia; as Nove Sinfonias de Beethoven e muitas outras grandes obras clássicas imperecíveis e que o tempo não consegue alterar elevam-nos aos mundos superiores da consciência.

A música inefável dos grandes clássicos vem das agradáveis regiões do Nirvana, onde reina a felicidade que está mais além do Amor… O estudante gnóstico que deseja chegar ao conhecimento inspirado deve concentrar-se profundamente na música. O discípulo concentrado profundamente na música deverá absorver-se completamente nela, como a abelha no mel.

A alma exalta-se, eleva-se às Esferas Divinas quando escuta as composições dos grandes clássicos, mas nem toda música é dirigida à consciência. Também existe a música inferior, egóica, infradimensional, que submerge-nos nas regiões abismais e é exatamente esta que, desafortunadamente, escuta a grande maioria da humanidade. Está comprovado que a música exerce influência sobre nossa psique, em nosso organismo humano e em tudo o que nos rodeia e que, dependendo do tipo de vibrações, esta influência pode ser benéfica ou prejudicial.

Existe uma íntima relação do verbo, da palavra, com as forças sexuais; as palavras são sagradas. Uma palavra suave apazigua a ira, enquanto as palavras discordantes rompem a harmonia do grande Diapasão Cósmico e engendram desordens. As palavras humanas são música articulada, às vezes doce e pacífica, e outras vezes, hostis: falta harmonia, beleza e amor.

Menciona também o Mestre Samael que “a música ultramoderna não possui harmonia, nem melodia autêntica, da mesma forma que carece de ritmo preciso”.

A Vontade Cristo é música inefável; o mundo da Vontade é o mundo da música. A música e a Vontade estão em íntima relação; a Vontade sem música é tosca e rústica, converte-se em má vontade e em desejo. Vontade e desejo são duas coisas diferentes que as pessoas confundem; a Vontade é positiva e o desejo é negativo; devemos dominar a mente com a Vontade.

A Vontade é um poder muito perigoso, com o qual não se pode brincar; brincando podemos encarcerar a mente alheia; devemos respeitar a vontade alheia e o livre-arbítrio dos demais, devemos servir a nossos semelhantes desinteressadamente e jamais escravizar sua vontade.

Os mantras são verbo sagrado, desenvolvem e ativam poderes; deve saber-se pronunciá-los para que produzam resultados positivos. As sete vogais da Natureza: I-E-O-U-A-M-S ressoam em toda a Criação. Os mantras que se conhece em Ocultismo são somente sílabas, letras, palavras isoladas da Linguagem da Luz, Linguagem Universal de Vida que só conhecem os Anjos, Arcanjos etc.

Para os antigos povos do Egito, China, Tibet, México, América Central etc., a música era uma forma de comunicar-se com a Divindade e de introverter-se para lograr o auto-conhecimento. Faz muito tempo quando a segunda sub-raça de nossa atual raça Ária floresceu na China antiga, o V.M. Samael esteve encarnado na Dinastia Chou, sendo então membro ativo da Ordem do Dragão Amarelo, onde aprendeu a ciência da meditação.

Existiu, naquele tempo, um instrumento musical maravilhoso, chamado AI-ATA-FAN, com o qual podia-se vivificar muitas maravilhas da Natureza. Esse instrumento tinha 49 cordas; 7 são as notas da escala musical que, multiplicadas por 7, dão por resultado 49 notas colocadas em 7 oitavas.

A finalidade era aprofundar-se em cada um dos 49 níveis do subconsciente com o objetivo de lograr a inquietude e o silêncio mental; assim a Essência, a Alma, a Consciência escapava para experimentar o REAL e penetrar no Vazio Iluminador.

A personalidade ficava em estado passivo, sentada na sala de meditação; os centros emocional e motor integravam-se com o centro intelectual formando um todo único receptivo, de forma que todas as vivências do Vazio Iluminador, circulando pelo “cordão de prata”, eram recebidas pelos três centros.

Nosso universo está constituído por sete dimensões e cada uma destas possui sete subplanos ou regiões. Este instrumento musical, construído pelo Rei Too-Toz, fazia vibrar intensamente as sete dimensões e todas as 49 regiões energéticas. Atualmente, temos música revolucionária, formidavelmente baseada no som 13; contudo, necessitamos com urgência de aparatos musicais como o do Rei Too-Toz, a fim de vivificar as fontes cósmicas das substâncias universais.

O mundo foi criado com a música, com o Verbo, e devemos sustê-lo e revitalizá-lo com a música, com o Verbo, compreender que a palavra é sagrada. Os estudantes gnósticos devem conhecer o valor da palavra, saber falar e saber calar. A música tem o poder de despertar a Consciência e de desenvolver a Vontade.

A EDUCAÇÃO DO CENTRO EMOCIONAL

O centro emocional é um dos 5 que possuímos para levar a cabo nossa vida. Os outros 4 são: o intelectual, o motor, o instintivo e o sexual.
Os 5 centros necessitam ser utilizados de forma equilibrada, a fim de conseguir uma vida plena e harmoniosa. Quando não são utilizados corretamente ou são usados de forma abusiva, nosso organismo sente as conseqüências de tal procedimento.

A psicologia considera as emoções como algo insubstituível para viver, já que elas são as que dão sabor à nossa existência, são o sal da vida.

Pois bem, graças ao centro emocional, cuja base encontra-se no coração, podemos expressar o amor e o carinho a nossos entes queridos e demonstrar afeto a nossos semelhantes e estender esse sentimento à toda Criação, e, ao mesmo tempo, podemos sentir como nos transmitem aqueles que nos rodeiam essa energia sublime.

O centro emocional, assim como os outros 4, tem dois aspectos: positivo e negativo, e isso é o mais grave, porque muitas vezes, sem sabê-lo, estamos vivendo com dito centro de forma negativa. Convém saber isto, porque assim poderemos modificar alguns aspectos negativos de nossa vida e suas nefastas consequências.

A vida é a vida e nela, desde que nascemos, estamos submetidos a todo tipo de experiências que vão influindo no desenvolvimento de dito centro.

Desafortunadamente, há experiências dolorosas e fortes que não digerimos por falta de conhecimento e que produzem-nos indigestão em nosso centro emocional, e este desequilibra-se de tal modo que, no lugar de desfrutar a vida, parece que vivemos uma vasta condenação.

Como sabermos se estamos vibrando com o centro emocional negativo? Vejamos alguns exemplos: se, por insignificâncias, temos gana de chorar, se estamos carregados de recordações amargas e dolorosas pelo que nos fizeram os demais, se odiamos e sentimos que todo mundo nos odeia, ou que desejam prejudicar-nos, se por tudo e a toda hora andamos gritando cheios de ira, se a inveja corrói-nos por dentro, se os ciúmes nos atormentam, se temos um apego doentio às pessoas e coisas etc.

Também é conveniente saber que existem outros fatores que alimentam negativamente nossas emoções, vejamos: as telenovelas com toda sua trama de mentiras, suspeitas, adultérios, vinganças, ódios, lágrimas, fraudes, traições, hipocrisias etc. O mesmo dos filmes de violência, assassinatos e suicídios.

Muitos de nós ouvimos canções, mas qual é seu conteúdo temático e musical? Sejam românticas, rancheiras ou de rock, todas influem negativamente em nosso centro emocional, pois falam de despeito, traição, ódio e maldição ao sexo oposto e blasfemam contra o amor, e muitas vezes nos identificamos com essas canções, não só ao cantá-las, senão ao sentir como diz a letra.

Isso é muito grave para quem busca viver em harmonia e em paz consigo mesmo e com os demais, e é obstáculo para aqueles que anelam um melhor nível de Ser.

É necessário saber, então, que podemos fazer vibrar nosso centro emocional positivamente e elevá-lo a níveis superiores e desfrutar de um estado emocional muito diferente e com um sabor distinto ao que estamos acostumados, de tal modo que nossa consciência libere-se, mesmo que seja por alguns instantes, da prisão em que estamos devido à mecanicidade em que vivemos.

Pitágoras, o filósofo grego, fala-nos em seus tratados, da Música das Esferas; essa música celestial, sublime, emanada do seio profundo da Mãe Espaço ou da Mãe Cósmica. Música percebida por seres de consciência desperta e que foi legada à humanidade para nosso bem. Dita música necessitamos escutar em silêncio.

Essa música das dimensões superiores foi captada pelos grandes músicos celestiais; Beethoven, por exemplo, em cada uma de suas Sinfonias deixa uma mensagem ao mais profundo de nossa consciência e, assim também, mencionamos a música de Mozart, de Johann Sebastian Bach, de Vivaldi, Liszt, Chopin etc.

Claro que, ao princípio, nos parecerá entediante e renegaremos tal música, mas é necessário ir-nos acostumando a educar o ouvido; com um pouco de tempo e perseverança o lograremos; há que desfrutá-la nota por nota, como a abelha suga o néctar das flores.

O objetivo é equilibrar nosso centro emocional e deixar de lado as supérfluas coisas do ego. Outra forma de lograr dito equilíbrio é procurar filmes que nos mostrem as paisagens majestosas da Natureza, com suas montanhas e céus infinitamente azuis, rios que correm caudalosos entre as cordilheiras e que, de quando em quando, formam belas cascatas; ou que mostram-nos lagos quietíssimos e serenos como espelhos que refletem os imensos bosques de pinhos; ou aqueles que mostram-nos essas páginas viventes da Natureza e que, devido à inconsciência em que vivemos, não percebemos.

Também podemos falar das letras, da poesia ou da prosa como outra forma de elevar nosso centro emocional, seja escrita por outros ou por nós mesmos, mas sempre inspirada no divino e nos valores eternos, como o Amor, a Verdade, a Beleza, o Nobre emanado do Ser profundo e desconhecido que elevem e dignifiquem em oitavas superiores nossas emoções.

Admirar as pinturas realizadas pelos gênios da pintura, como um Da Vinci, que dão um conhecimento superior das coisas e fazem-nos refletir no transcendente da existência; falamos em particular da Mona Lisa, representando o Eterno Feminino sempre presente no mais íntimo do ser humano, como uma mãe que acompanha seu filho na grande experiência que é a vida.

Podemos falar do baile, das danças que trazem uma mensagem superior, dos bailes sagrados que simbolizavam o ritmo estelar cósmico e que oferecem alguma lição à consciência.

Ao falar da escultura, podemos admirar essas esculturas gregas onde a simetria e a perfeição são evidentes, todas representando a alguma Deidade em particular, seja o Amor, seja a Sabedoria etc., como no caso de Vênus e de Mercúrio, respectivamente. O mesmo podemos mencionar da arquitetura como meio para elevar nossa emoção; estamos falando da arquitetura gótica das catedrais majestosas que guardam um profundo e grandioso mistério, só desvelado àquele que tenha a verdadeira inquietude e vontade de adentrar seu significado.

O teatro também pode-nos ajudar a lograr o equilíbrio emocional e sempre quando as obras apresentem conhecimentos e mensagens superiores, deixando de lado as vulgaridades e o que seja oposto ao transcendental. Necessitamos elevar nossas emoções se queremos melhorar nossa qualidade de vida, e estão aqui alguns dos muitos aspectos para consegui-lo.

“Melhor que as melhores mulas, melhor que os cavalos mais nobres, melhor que os elefantes mais fortes, é o homem que domina a si mesmo. Pois não é cavalgando em nenhum destes animais que o homem poderá alcançar o desconhecido, senão somente mediante sua própria disciplina.” (Dhammapada 23:3-4)

ARCANO 35 – O DESCONHECIDO

Não querem dar-se conta as pessoas que a vida interior atrai circunstâncias exteriores e que se estas são dolorosas isto se deve aos Estados Interiores absurdos. O EXTERIOR é tão-só um REFLEXO DO INTERIOR; quem muda interiormente origina uma nova ordem de coisas. (Samael Aun Weor)

Quando a alguém se lhe dá o choque da Recordação de Si, produz-se realmente uma mudança maravilhosa em todo o trabalho do corpo, de modo que as células recebem um alimento diferente.

Inquestionavelmente, na rigorosa observação do Mim Mesmo, resulta sempre impostergável e urgente fazer uma completa diferenciação lógica na relação com os acontecimentos exteriores da vida prática e os Estados Íntimos da Consciência.
Necessitamos com urgência saber onde estamos situados em um dado momento, tanto em relação com o Estado Íntimo da Consciência, como na natureza específica do acontecimento exterior que está-nos sucedendo.

A vida, em si mesma, é uma série de acontecimentos que processam-se através do tempo e do espaço…

“É bom controlar a visão, é bom controlar o ouvido, é bom controlar o olfato e é bom controlar a gustação. E bom controlar o corpo e é bom controlar as palavras; é bom controlar a mente e é bom controlar a totalidade da vida interna. Quando logra-se o total autocontrole, desaparecem todos os sofrimentos.” (Dhammapala 25:1-2)

(Ali Onaissi, jornalista e escritor, responsável pelo portal GnosisOnLine)

5 COMENTÁRIOS

  1. Paz inverencial… Onde quer que exista movimento existe som,pois este sendo vibração..palpita,vibra harmoniosamente dentro do mahavantara ou periodo de manifestação cósmica,onde se encontra a nossa atual ordem de mundos,(Deuterocósmos).
    Existe uma maravilhosa obra,concernente a Bio-música de um discipulo do Dr. Samael Aun Weor ,sob o titulo a Bio-música de Fernando Zalazar Banõl,A influência da cromoterapia ou seja o importante papel que cumpre as distintas tonalidades sobre nossa mente,corpo e psiquê;Nesta obra ele classifica os diversos gêneros de música como por ex: Música de caráter emocional,música de caráter solar,etc…Vemos claramente nesta magnífica obra a influência do som sobre nossa psiquê,saúde,mente e esp

  2. SAUDAÇÕES

    NO UNIVERSO TUDO É ENERGIA. O SOM, A COR, FAZEM PARTE DO ELETROMAGNETISMO QUE PERMEIA TODO O UNIVERSO. ESSA ENERGIA VIBRA A 300 MILHÕES DE VIBRAÇÕES POR SEGUNDO.
    O HOMEM VIBRA NUMA FREQUÊNCIA DE 0 A 272 VIBRAÇÕES POR SEGUNDO, SERIA O PROCESSO DA CHALEIRA. TUDO QUE É VISÍVEL AOS OLHOS DO HOMEM VIBRA NESSA FREQUÊNCIA.

    UM FRATERNAL E INVERENCIAL ABRÇO

  3. Olá. Gostaria de saber as referências bibliográficas desse texto. Estou fazendo um trabalho e preciso de referências. Obrigada

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