O eu do derrotismo

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O EU DO DERROTISMO

O animal intelectual falsamente chamado homem tem a ideia fixa de que a aniquilação total do Ego, o domínio absoluto do sexo e a Autorrealização Íntima do Ser são algo fantástico e impossível e não se dá conta de que esse modo de pensar tão subjetivo é fruto de elementos psicológicos derrotistas que dirigem a mente e o corpo daqueles que não despertaram a Consciência.

As pessoas desta época caduca e degenerada carregam em seu interior um agregado psíquico que é um grande estorvo no caminho da aniquilação do Ego: o Eu do Derrotismo.

Os pensamentos derrotistas incapacitam as pessoas de elevarem sua vida mecânica a estados superiores. A maioria das pessoas considera-se vencida já antes de iniciar a luta ou o trabalho esotérico-gnóstico.

Temos de nos auto-observar e autoanalisar para descobrir dentro de nós mesmos, aqui e agora, essas facetas que constituem isso que se chama Derrotismo. Sintetizando, diremos que existem três atitudes derrotistas comuns:

1. Sentir-se incapacitado por falta de educação intelectual;

2. Não se sentir capaz de começar a transformação radical;

3. Andar com a canção psicológica: “Nunca tenho a oportunidade de mudar ou triunfar”.

Primeira Atitude

Quanto a sentir-se incapacitado por uma falta de educação, temos de nos lembrar que todos os grandes sábios como Hermes Trismegisto, Paracelso, Platão, Sócrates, Jesus Cristo, Homero etc. nunca foram à universidade.

Na realidade e de verdade, cada pessoa tem seu próprio Mestre, sendo este seu próprio Ser. Ele é Isso que está além da mente e do falso racionalismo. Não se confunda educação com sabedoria e conhecimentos.

O conhecimento específico dos Mistérios da Vida, do Cosmo e da Natureza é uma força extraordinária que nos permite conseguir a revolução integral.

Segunda Atitude

Os robôs programados pelo anticristo – a ciência materialista – sentem-se em desvantagem porque não se sentem capazes. Isso deve ser analisado. O animal intelectual, por influência de uma falsa educação acadêmica, que adultera os Valores do Ser, fabricou em sua mente sensual dois terríveis Eus que devem ser eliminados: a ideia fixa e a preguiça.

– Ideia fixa: vou perder!

– Preguiça: para praticar as técnicas gnósticas a fim de adquirir os conhecimentos necessários à emancipação de toda a mecanicidade e sair de uma vez por todas dessa tendência derrotista.

Terceira Atitude

O pensar do homem-máquina é: “Nunca me proporcionam as oportunidades…”

As cenas da existência podem ser modificadas. É a pessoa mesmo quem cria suas próprias circunstâncias. Tudo é resultado da Lei de Ação e Consequência, porém com a possibilidade de que uma Lei Superior Transcenda uma Lei Inferior…

É urgente, improrrogável, a eliminação do Eu do Derrotismo. Não é a quantidade de teorias o que conta, mas sim, a quantidade de superesforços que se fazem no trabalho da Revolução da Consciência.

O Homem autêntico fabrica no momento que quiser as ocasiões propícias para o seu adiantamento espiritual ou psicológico.

Samael Aun Weor – A Revolução da Dialética

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