Percepções científicas da consciência

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Vamos começar a nossa conversa desta noite. Espero que coloquem a máxima atenção, pois o importante é saber que estamos com a consciência adormecida. É lamentável que vocês não conheçam o planeta em que vivemos. Como poderiam conhecê-lo, se nem sequer conhecem a si mesmos? Parece incrível que nessa altura da vida não se conhece o planeta Terra; o mundo em que vocês estão vendo não é na verdade como vocês estão vendo; quando vocês conseguirem despertar a Consciência, verão a Terra de um modo muito diferente. Hoje, entretanto, vocês não a conhecem. Vocês sonham com um planeta chamado Terra e supõem que ele é assim como vocês estão vendo.

É claro que o nosso mundo tem 7 dimensões, e como vocês estão presos no mundo das 3 dimensões, não conhecem realmente a Terra e isso é lamentável.

Os vales, as montanhas, os mares, as colinas, as grandes cordilheiras, não são assim como vocês estão acostumados a ver; são completamente diferentes, mas como vocês todos têm a Consciência no estado de sono profundo, vocês só conseguem ver o mundo através do sonho. Quando despertarem desse estado, aí então verão que tudo é diferente.

Se as pessoas tivessem a Consciência Desperta, não haveria guerras no mundo; se tivessem a consciência desperta, não haveria conflitos, problemas de nenhuma espécie, lutas entres trabalhadores e patrões, entre diferentes nações e diferentes interesses; se a humanidade tivesse a consciência desperta haveria paz em cada ser vivente e reinaria a felicidade sobre a face da Terra.

Os Evangelhos insistem no despertar, mas não dizem como fazê-lo. Nós, em nossos estudos, lutamos para que as pessoas conheçam as técnicas para conduzi-las ao despertar, não é tão fácil, mas não é impossível.

As pessoas têm a Consciência adormecida desde que desenvolveu, no passado remoto, o Abominável Órgão Kundartiguador; tal órgão foi um apêndice do organismo humano, uma projeção da coluna vertebral para baixo, igual ao rabo simiesco que se vê nos gorilas, chimpanzés, orangotangos e macacos em geral…

Num passado remoto da história do mundo houve uma catástrofe: o cometa Condoor chocou-se com a Terra e o resultado disso foi uma série de terremotos e de grandes maremotos através dos séculos, que aconteceram de forma interminável. Foi então que um grupo de Indivíduos Sagrados, liderados pelo Arcanjo Sakáki, veio estudar o problema…

As possibilidades da vida no planeta Terra diminuíam consideravelmente e as espécies estavam desaparecendo. Aqueles Seres Divinos, revestidos com suas divinas presenças nos corpos físicos, estudaram a questão e resolveram dar à Humanidade o tal Órgão Kundartiguador.

Foi assim que muitos seres começaram a nascer com um rabo semelhante aos dos macacos, e que se dá o nome esotérico a esse rabo de Kundartiguador. Como o organismo humano é uma máquina transformadora de energias, o resultado foi maravilhoso. É certo que o corpo humano capta determinados tipos de energias cósmicas e que as transforma, para retransmiti-las, depois, às placas geológicas do organismo planetário ao qual vivemos.

Foi assim que se conseguiu que a Energia Cósmica proveniente do Megalocosmo Infinito entrou no corpo humano e transformou-se em força lunar. Tais forças foram retransmitidas às camadas geológicas da Terra de uma forma massiva ou coletiva e, por conseguinte, deu-se a estabilização e cessaram-se os terremotos, sendo possível viver sobre a face da Terra.

Mas é que, meus queridos amigos, desgraçadamente tenho de lhes dizer que o Arcanjo Sakáki e sua altíssima comitiva “erraram em seus cálculos matemáticos transinfinitos e resultou um fracasso”…

A humanidade possuiu por muito tempo esse tal de Órgão Kundartiguador; depois de muitos séculos, o Arquifísico-químico-comum Looisos, interveio e eliminou da humanidade aquele rabo, mas foi demasiadamente tarde, porque então os cinco cilindros da máquina humana, conhecidos como Intelecto, Emoção, Movimento, Instinto e Sexo, tiveram as más consequências do Abominável Órgão Kundartiguador.

Essas más consequências são os agregados psíquicos inumanos que carregamos em nosso interior, que são a ira, a cobiça, a luxúria, a inveja, o orgulho, a avareza, a gula etc.

Como consequência, dentro de todos os nossos agregados psíquicos a nossa Consciência humana ficou presa. Desde então, nossa Consciência, nossa Essência viva, se processa de acordo com o seu próprio aprisionamento.

Com justa razão, pode-se afirmar de forma segura que: “Todos os seres humanos se acham em estado de hipnose, que todos estão hipnotizados maciçamente e que todos têm a Consciência adormecida”.

Mas ninguém se dá conta da hipnose geral, até que vê numa sessão de hipnotismo fluindo a força hipnótica de forma violenta, assim é quando nos vamos perceber a força da hipnose.

Observem vocês essas pessoas por aí, e poderão ver por si mesmos que todos estão hipnotizados, e isso é muito lamentável. As pessoas dirigem carros em estado de hipnose, trabalham hipnotizadas e vivem hipnotizadas.

Seria absurdo supor que uma pessoa desperta, por exemplo, dirigindo um automóvel, pudesse atropelar outra pessoa. Faz pouco tempo na capital do México, aconteceu um caso em que um sujeito atropelou três crianças que atravessavam a rua; ele se escondeu, mas no fim o remorso triunfou e ele se apresentou diante das autoridades. Assim é que na realidade, sem querer exagerar, devo dizer-lhes que todos os seres que povoam a face da Terra se acham em estado de hipnose.

Mas o que produziu esse estado de hipnose? Na realidade foi o Abominável Órgão Kundartiguador a causa da hipnose maciça da humanidade.

Ainda existe no organismo humano um resíduo do tal órgão, é esse pequeno osso no final da espinha vertebral. Tal partícula óssea possui ainda enormes poderes hipnóticos; ainda pode cristalizar as más consequências dos agregados psíquicos em cada um de nós; ainda pode conseguir que pensamentos negativos, desejos negativos etc., tomem forma e se convertam em novos agregados psíquicos, inumanos ou indesejáveis em nossa psique.

Sem dúvida, esse órgão abominável originou, desgraçadamente, os diversos elementos psíquicos indesejáveis que hoje carregamos em nosso interior. E dentro desses múltiplos elementos está presa a nossa Consciência, em profundo estado de hipnose.

Eu lhes digo que não vemos o mundo tal como ele é, não estou exagerando no que digo. Quando alguém consegue quebrar esses elementos psíquicos indesejáveis que carregamos em nosso interior, vê o mundo de uma forma diferente, o vê com as sete dimensões e não três; conhece os seus mecanismos íntimos, sabe que está organizado de forma similar ao homem real, sabe que tem sete corpos maravilhosos etc. Assim também o nossa planeta Terra tem os seus sete corpos.

Nosso mundo tem um Corpo Vital, graças a esse corpo pode existir a vida sobre a face da Terra. Os elementos puramente químicos e físicos não garantem a existência de uma simples erva; se garantisse, os químicos poderiam fabricar a vida.

Coloquemos sobre a mesa de um laboratório os elementos físicos e químicos que se necessitam para fabricar uma simples erva, digamos que o homem da ciência fabrique o vegetal que quiser, e então verão simplesmente o fracasso de tal iniciativa.

Constroem poderosos aviões que voam a grandes velocidades, com capacidade para 400 passageiros ou mais; constroem foguetes que descem na Lua; enviam sondas a Marte e a Júpiter também, viajam em enormes barcos através dos oceanos; submarinos atômicos, como o Nautillus, que podem navegar debaixo dos gelos dos Polos, mas nem o maior sábio do mundo conseguiu fabricar uma simples semente vegetal capaz de germinar.

Em certa ocasião, discutiam uma materialista ateu e um homem

religioso sobre o tema “quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha?”

– Foi o ovo.

– Está bem, e quem botou ovo? Foi a galinha… e o outro diz:

– Foi a galinha? Mas de onde saiu a galinha? Não foi do ovo…

Isso não tinha fim, e o religioso, impaciente disse:

– Você poderia fazer um ovo, como fez Deus? O materialista respondeu:

– Sim, posso!

– Faça-o. Igual a da galinha, com gema, clara e sua casca etc.

– Agora que você fez o ovo, maravilhoso! Vamos fazer o seguinte, enchemos o ovo e o colocamos numa incubadora para que nasça a galinha.

Disse o religioso:

– Combinado.

Colocaram o ovo na incubadora, mas do ovo nada saiu.

O sábio dom Alfonso Herrera, autor de A Plasmogênia, tentou criar a célula, uma célula absolutamente igual à humana, mas foi uma célula morta, nunca teve vida.

Hoje se fazem enxertos em vegetais, injetam um galho qualquer numa árvore, “para melhorar os frutos” e dizem: “Estamos corrigindo a Natureza”. O que fazem são produtos do enxerto, e não levam a mesma força natural vivente do Megalocosmo, são frutos adulterados que vão prejudicar em muito o organismo humano do ponto de vista energético.

Sem dúvida, os cientistas sabichões se sentem satisfeitos com os seus experimentos, mas não entendem que cada árvore capta as energias dos Cosmos e as transformam, retransmitindo-as ao fruto; mas ao alterar as plantas se alteram as energias do Megalocosmo e esse fruto não é o mesmo, é um produto adulterado que irá prejudicar o organismo humano, trazendo graves doenças.

Fazem-se inseminações artificiais, extraem de um organismo os germes vivificantes e por isso pensam os sábios que estão criando vida, não se dão conta de que eles somente estão utilizando o que a Natureza lhes dá… Os cientistas nada sabem da vida e nem da morte, nem de onde viemos, para onde vamos, nem qual o objeto da nossa existência. Todos têm a Consciência em estado de hipnose maciça.

Os protótipos de qualquer espécie vivente desenvolveram-se previamente no Espaço Psicológico da Natureza, nas Dimensões Superiores deste mundo chamado Terra. Essas dimensões são negadas pelos cientistas materialistas, negam porque não as percebem e não as percebem porque estão hipnotizados. Se saíssem desse estado de hipnose, seus conceitos seriam totalmente diferentes, mas dormem profundamente.

Se alguém quer saber a história do ser humano tem de observar muito bem a Ontogenia, que é uma recapitulação da Filogenia. Mas o que é a ontogenia na Antropologia? É o processo de desenvolvimento do feto dentro do ventre materno. Se observarmos os processos da gestação em uma mulher, veríamos as evidências da ontogenia, que é uma recapitulação da filogenia. A filogenia é o estado de evolução e transformação, pela qual tem passado a raça humana através dos séculos.

A ontologia recapitula esses estados no ventre materno. Uma análise da Ontogênese nos levaria à conclusão lógica de que a espécie humana e outras espécies animais têm as suas origens parecidas, todas elas advêm do Espaço Psicológico.

Vamos entregar a vocês todos os sistemas que se necessitam para o despertar da Consciência. E quando vocês a despertarem, investiguem e comprovarão o que estou dizendo por si mesmos, não porque eu lhes digo.

Comprovarão diretamente, mas, antes, despertem! Porque assim como estão, adormecidos, podem ser vítimas de todas as teorias dos cientistas materialistas.

Quando conseguirem despertar a Consciência, poderão investigar nos Arquivos Akáshicos da natureza. E saberão como foi a primeira Raça. De que maneira ela existiu. Naquela época, uns 300 milhões de anos (de acordo com as investigações que temos realizado), existiram os seres humanos Protoplasmáticos, e a própria Terra era um Protoplasma. Como se reproduzia essa Raça e qual era a sua origem? Essa raça havia evoluído e involído (porque nós somos escravos do Dogma da Evolução e Involução).

Digo evolução e involução nas Dimensões Superiores da Natureza e dos Cosmos. E foi assim que a raça se cristalizou sobre si mesma, como também a Terra, depois de passarem por vários processos evolutivos surgidos desde o seu germe original, situado no Caos, no Magnus Limbus, no Iliaster do mundo. Quando essa raça se cristalizou, se tornou formosa, elástica, ela podia assumir figuras gigantescas como também podia se reduzir a um ponto minúsculo.

Em que me baseio? Na Consciência Desperta. Porque sou um homem desperto. Se não fora, não estaria lhes falando como estou falando.

Se vocês aceitam a Doutrina da Reencarnação, melhor. É claro que eu estive reencarnado nessa raça, e como estou desperto, não posso esquecer os processos evolutivos e involutivos da mesma. Por isso dou testemunho ante vocês, da certeza de que estão adormecidos, mas devo colocar em vocês esses dados que necessitam para que consigam despertar.

Como se reproduzia aquela raça? Não é como dizia a Madame Blavatsky “de uma forma assexuada,” “que não necessitava do sexo para tal”. É errônea tal afirmação, porque a força do Maha-Chonan (a energia criadora do Terceiro Logos) flui em tudo o que é, em tudo o que tem sido e em tudo o que será.

O gênero da reprodução era o Fissíparo, e a expressão sexual era de uma forma diferente. Os organismos dividiam-se como se divide a célula viva.

Bem sabem os estudantes de Biologia como se divide uma célula, creio que sabem que uma parte do protoplasma ou do citoplasma se separa do núcleo, assim também aqueles organismos faziam.

O processo fissíparo acontece no sangue e segue multiplicando as células em nós por divisão. Vocês acreditam que esse processo de divisão celular não tem uma origem? Não pode existir um efeito sem uma causa e uma causa sem que produza um efeito. Herdamos isso dos homens da primeira Raça. O organismo desprendido podia se desenvolver, graças ao meio ambiente circundante, assimilando o Protoplasma.

Mas tarde, surgiram os Hiperbóreos, aqueles de quem fala Friedrich Nietzsche, gentes que viveram na ferradura que circunda o Polo Norte, no Ártico. Vocês não sabem disso porque estão adormecidos e eu sei porque estou desperto.

Vocês podem me considerar um louco, mas tenho de dar um testemunho, e dizer-lhes a verdade custe o que custar, porque hei sempre de dizer a verdade, ainda que muitas pessoas não gostem.

Os Hiperbóreos também existiram, seus corpos tinham mais consistências e não foram os “Gelatinosos do Protoplasma”. Mas ao falar assim, não quero de forma alguma me referir agora ao “Bathybius”, o gelatinoso de Haeckel, não. Não me refiro a isso, nem à “célula-alma” do “mar salgado” do mesmo autor. Fora Haeckel e seus sequazes, com sua Monera e tudo o que ele quiser, com suas teorias absurdas!

Quero me referir, claramente, que de uma Raça Protoplasmática derivou, por condensação, a Raça Hiperbórea, uma raça mais física, uma raça que se reproduzia, não por métodos assexuados, como disse Helena Petrovna Blavatsky, mas mediante uma forma de brotação. Vocês já viram os corais do oceano? Eles se reproduzem por brotação (de um coral sai outro e mais outro, e outros, é assim que os corais se reproduzem). Há plantas que também se multiplicam através de seus brotos. E foi assim que aconteceu, surgia um broto no corpo do Pai-Mãe, assim é que operava a força sexual até desprender o broto, dando origem a uma nova criatura. Esse era o método de reprodução dos Hiperbóreos.

Depois de milhões de anos de evoluções e involuções desta Natureza, brotou a Lemúria: um gigantesco continente que surgiu dos fundos dos mares que cobria todo o Oceano Pacífico. Foi nessa época que a raça humana apareceu pela primeira vez e se fixou na crosta dura da Terra.

Então, apareceu o Continente Mu, não por geração espontânea, como acreditava Epicuro e seus sequazes, nem por seleção natural, elevada teoria de um Deus Criador, não! De que maneira surgiram os lemurianos?

Os hiperbóreos foram cristalizando os seus corpos humanos, tomando uma forma dura, aparecendo então os hermafroditas lemurianos, representados nas esculturas de Thula, por toda a face da Terra. Seu modo de reprodução não foi exatamente o Ovíparo, não, no começo aqueles organismo desprendiam as “células-ovo” e estas se desenvolviam para dar origem a uma nova criatura.

Naquela época, o Phalus e o Útero ainda não tinham sido formados, o Lingam-Yoni todavia estavam incipientes, em estado germinal, assim como o ovário não tinha se desenvolvido ainda.

Mas os tempos foram passando na Lemúria, e finalmente apareceu o sistema de reprodução por “Gemação”. Tal sistema foi um assombro para aquela época, o ovário desprendia uma célula já fecundada pelo espermatozoide, de maneira que quando aquele ovo se desprendia do ovário de um hermafrodita já estava fecundado. Aquele ovo se abria depois de um certo tempo de fecundação e dali saía uma nova criatura, por isso é que os náhuas diziam que “Os Filhos do Terceiro Sol se transformaram em pássaros”…

Mas já no fim da Lemúria, na Terceira e Quarta Raças, os seres humanos se dividiram em sexos opostos, aí então foi necessária a cooperação para a reprodução sexual.

O método da criação, mediante a cooperação, vem desde o fim da Lemúria, é claro que se necessita de uma célula fertilizante para o óvulo, pois só assim, da união do óvulo e do espermatozoide, é que poderia surgir a célula original com seus 48 cromossomos. Da célula germinal, por sua vez, mediante a divisão celular, advém o processo do feto e a gestação, e foi assim que as criaturas nasciam na fase final da Lemúria e que continuam até a época de hoje.

Mas como saber disso se têm a Consciência adormecida? Por acaso aceitariam essas tremendas realidades? Nunca, jamais! As pessoas preferem pensar no simples monocoide, aliás, nos invertebrados mais simples desenvolvendo-se através do tempo, passando por variações de acordo com a seleção das espécies, até que aparece finalmente o “Neopitecoide” com os seus famosos três filhos bastardos…

Vocês acreditam numa teoria assim, baseada em meras inquietudes, que poderia vir dos “humanoide” a consistência, a força e a experiência de um Homem Consciente? É claro que não.

Assim é que enquanto vocês não despertarem a Consciência não poderão saber nada sobre a origem do homem, nada sobre a origem da vida, nada sobre o que é, o que tem sido e o que será…

O dogma da evolução enganou muita gente, fala-se que viemos do mono, o qual através da evolução apareceu o homem…

Numa última síntese encontramos o protoplasma das plantas no mundo Protoplasmático, no amanhecer da vida na Época Polar, mas que decisão foi essa que fez com que a evolução das plantas terminasse? O que diremos sobre o futuro desenvolvimento dos vegetais através das idades?

Conhecem os materialistas por acaso o que ocorreu? Ou sabem eles que já terminou a evolução dos vegetais? Não, eles não sabem nada!

É uma enorme bobagem pensar que a psique humana é um resultado dos processos evolutivos do Protoplasma realizado através dos séculos e tenha chegado por último no macaco, do qual originou o homem, isso é um absurdo, pois até hoje nunca se viu nascer um homem do macaco, nunca!

E o que podemos dizer da linguagem? Sabemos o que é a linguagem e suas raízes etimológicas, como se originaram as primeiras raízes destes pobres “humanoides” que povoaram a face da Terra?

Recordo-me algo sobre as Grutas de Cro-Magnon, que os cientistas dizem que foram os nossos antepassados, esses pobres humanoides que habitaram essas grutas. Se os cientistas tivessem a Consciência Desperta veriam claramente que os homens daquelas grutas não são nada mais do que descendentes degenerados dos povos da Atlântida.

O nosso idioma, por exemplo, tem a raiz do latim, e as raízes do latim vieram do grego e de lá por sua vez por último encontraríamos as raízes atlantes. Mas de onde saíram os atlantes? Aí está o problema: da Lemúria.

P: E as raízes da Lemúria, de onde vieram?

Os senhores cientistas materialistas não aceitam a Lemúria e muito menos a Atlântida. Para eles, a Atlântida de Platão é um mito; e sem dúvida, querem nos dizer que o homem veio do macaco!

Pergunto, então, de onde saíram as raízes de todos os idiomas atuais? Do macaco? De outro macaco? Esse é um problema que os antropólogos da ciência materialista não sabem e não querem saber nada sobre essa questão da linguagem.

Nós temos de apresentar a ciência que conduz ao despertar da Consciência. Não há dúvida de que com esta Ciência se poderá despertar a Consciência e descobrir, diretamente, os mistérios da Vida e da Morte.

Meus amigos, chegou a hora de trabalharmos para despertar a Consciência, chegou o momento de nos tornarmos independentes dos materialistas; o instante em que devemos mudar radicalmente…

Eu vou entregar a vocês aqui a Ciência para que vocês despertem, para que se convertam em verdadeiros Sábios, no sentido mais transcendental da palavra, em verdadeiros Iluminados…

Até aqui, a minha palestra desta noite. Agora dou oportunidade para as perguntas. Quem quiser perguntar, pode fazê-lo com a mais inteira liberdade. Existe liberdade de palavra, quem quiser refutar, que refute, aqui se dá liberdade da palavra a todos…

P: Mestre, fale-nos sobre o homem e o “animal intelectual”.

SAW: Bem, antes de existir o “animal intelectual” existiu o homem. Já falamos sobre isso nesta palestra, que existiram três raças ante de aparecer o “animal intelectual”, quero me referir aos lêmures, aos hiperbóreos e à primeira Raça Polar. Disse que os lêmures existiram no Oceano Pacífico.

Provas? Há um prova, lembre-se da Ilha de Pascoa (que é um resíduo da antiga Lemúria), ali encontramos tremendos monólitos cinzelados por titãs. Também na Austrália, que é outra remanescente da Lemúria, onde se encontram muitas tradições do velho continente. Mas a Raça Lemúrica existiu e se reproduziu mediante o sistema de Gemação. Já explicamos que a Raça Lemúrica passou por três processos sexuais, o primeiro foi o da reprodução mediante a “célula-ovo ou ovo-célula”; depois, o sistema que chamaríamos de “gemação”, e por último, o sistema de “cooperação”, que é o que existe até hoje.

Também dissemos que os lemurianos eram as materializações ou cristalizações dos organismos hiperbóreos, assim como os hiperbóreos, por sua vez, foram as cristalizações da primeira Raça, a Raça Protoplasmática.

Refutamos a fantasiosa teoria do famoso “Protoplasma” dos Protistas, da água azul do mar salgado, produto de imaginações fantasiosas. Dissemos que existiu uma raça Protoplasmática, assim como a nossa própria Terra também se encontrava também no processo protoplasmático, e antes que ambas se cristalizassem, essa raça evolucionou e involuiu, passando por muitos processos dentro das Dimensões da natureza e dos Cosmos.

Mas ao chegarmos a essa parte, surge um problema com os materialistas, pois eles não querem aceitas as Dimensões Superiores da natureza. Porém, mediante o despertar da Consciência, qualquer um poderá ver a crua realidade das Dimensões Superiores da natureza e dos Cosmos, como também ver as evoluções e involuções daquela raça que se cristalizou no Continente Polar.

P: Mestre, e qual seriam as raízes de todas as línguas?

SAW: É claro que as línguas têm suas raízes, mas são raízes que se justapõem umas às outras, elas vêm de outras raízes e podemos verificar mediantes exames retrospectivos, mas é muito difícil para os materialistas descobrirem de onde saíram as primeiras raízes. Nós sabemos de onde saíram; tenha-se em conta que os lêmures pronunciavam perfeitamente 300 consoantes e 51 vogais, tinham uma capacidade de falar superior à nossa, porque eram homens; nós somos “animais intelectuais” e não temos essa capacidade.

Os organismos humanos degeneraram-se depois que foram entregues aos Elementais Superiores da Natureza, ou seja, os Elementais que vieram do Reino Animal e Superior; então que ao se degenerar, diminuíram a capacidade de falar um idioma superior, hoje apenas falamos e usamos as vogais e consoantes do nosso idioma.

P: Mestre, o que se necessita para despertar a Consciência?

SAW: Para despertar a Consciência precisamos reduzir a pó o ego animal. Este ego nada mais é do que um conjunto de desejos, paixões, iras, ódios, luxúrias etc., e tantas outras coisas… Se você renuncia a tudo isso e passa pela Aniquilação Budista, despertará a Consciência, e uma Consciência Desperta é uma Consciência Iluminada!

Eu lhes disse, meus amigos, que há a necessidade de criarmos o Bodhicitta. O que é Bodhicitta? É exatamente a Consciência Iluminada e Desperta, isso é Bodhicitta.

Se nós, por exemplo, desintegrarmos o defeito da “Ira” (que é um agregado psíquico que carregamos dentro de nós), cristalizará em nós a Virtude da Serenidade; se desintegrarmos o defeito da cobiça, se cristalizará em nós o desinteresse mais profundo; se desintegrarmos ao pó o agregado psíquico da Luxúria, cristalizaremos em nós a Castidade; se em nós quebrar e tornar em pó o defeito psíquico do Ódio, cristalizará em nós o Amor; e assim sucessivamente. Cada vez que aniquilamos um defeito em nós, cristalizamos a sua virtude corresponde em nós…

Queridos irmãos, a Alma é uma soma de todas as Virtudes, Leis, Poderes etc.; de maneira que, à medida que vamos aniquilando todos os nossos defeitos psicológicos, irá se cristalizando em nosso interior a nossa Essência Anímica, a nossa Alma! Por isso disse o Cristo: “Com paciência possuireis a vossa Alma”.

Quando alguém chega a possuir a sua Alma, tem também todos os poderes da Alma e os dons da Alma. E o que causa essa Alma cristalizada no Homem? É o que se chama no Oriente de Bodhicitta. Essas cristalizações divinas, misturadas com a Essência, são o Bodhicitta.

Um homem que tem o Bodhicitta dentro de si é um homem desperto, é um homem que pode viajar fora do corpo como o Bodhicitta através do Infinito, esse é um homem que pode viajar no tempo (passado e futuro), esse é um homem que pode estudar a história da Natureza, da Terra e das suas raças nos Arquivos Akáshicos da Natureza Viva.

Assim é que vale a pena cristalizar o Bodhicitta em nós, mas para que ele se cristalize em nós, devemos desintegrar os nossos agregado psíquicos e somente é possível desintegrá-los na base do trabalho consciente e dos padecimentos voluntários.

“Se a água não ferver a cem graus não cristaliza o que tem de cristalizar, não se desintegra o que tem de se desintegrar”… Assim também é conosco, só conseguiremos cristalizar a nossa Alma se desintegrarmos nossos agregados psíquicos através das crises emocionais com os verdadeiros arrependimentos.

Assim é que a Consciência desperta nos dará a Ciência Pura, porque o homem de Consciência Desperta terá acesso à Ciência Pura, se libertará de toda essa podridão de teorias materialistas que tanto abundam por aqui, por ali e acolá, e poderá ver e experimentar diretamente o Real…

Se quisermos conhecer a Verdade, a origem do homem, de onde viemos, para onde vamos e por que estamos aqui, necessitamos de instrumentos especiais… Necessitamos do Bodhicitta, que é a Consciência Desperta.

Os melhores aparatos para a investigação estão dentro do próprio homem e se o homem se prepara, converte-se num verdadeiro investigador do Real…

Para encerrarmos esta conversa, digo que atualmente esta Raça atual está involuindo desgraçadamente, e será destruída também dentro de pouco tempo. Mas surgirá uma nova Raça. Ela surgirá do núcleo, dos mais seletos, dos mais destacados de nossa Raça.

Surgirá uma nova Raça que viverá em terras novas, em continentes novos, porque essas terras atuais serão queimadas e submergidas no fundo dos oceanos. Aparecerão novos continentes do fundo dos oceanos…

Obrigado pela vossa atenção. Paz Inverencial!

SAMAEL AUN WEOR

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