Bhagavan Aclaiva e a Sagrada Ordem do Tibet

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Neste texto do site GnosisOnline fizemos uma pequena compilação das principais referências que o VM Samael Aun Weor faz sobre a mais antiga e poderosa ordem da Venerável Loja Branca: a Sagrada Ordem do Tibet.

Dizem os gnósticos que esta ordem é a que possui as Chaves supremas da autorrealização, e que todos os Avataras que vieram a este plano físico para ensinar sobre o Arcano AZF saíram das fileiras desta Ordem oriental.

No livro Curso Esotérico de Cabala, o Mestre Samael enfatiza que podemos e devemos invocar, em nossas orações diárias, este grande Mestre da Luz, para sermos ajudados no Despertar da Consciência.

O braço “armado”, marcial, desta Ordem Cósmica são os Dharmapalas do Tibet, regentes e guardiães sagrados incumbidos de lutar contra as Forças do Mal, cuja expressão maior é o chamado Clã dos Dag-Dugpas.

Dois de seus símbolos supremos são, como veremos nos relatos em seguida, o Santo Oito (ou do Infinito) e a Caveira Sobre Dois Fêmures.

O VM Samael, em algumas de suas obras, exorta a que todos nós façamos práticas, exercícios, correntes, “mentalizações” com os sagrados símbolos da Ordem do Tibet e também com o próprio Reitor máximo, chamado Bhagavan Aclaiva.

Leiamos, a seguir, o que Samael ensina sobre a Sagrada Ordem do Tibet e seu Regente, Bhagavan Aclaiva:

“A Igreja Gnóstica dos Mundos Superiores tem sua expressão, indubitavelmente, naquela antiga Ordem Sagrada do Tibet. Conta esta Ordem Sacerdotal com 201 membros. O Plano Maior está formado por 72 Brâmanes.

Inquestionavelmente, tão benemérita organização mística conserva o tesouro do Aryavarta Ashram. Estas três grandes riquezas do tesouro Aryavarta Ashram, a saber, são: A Pedra Filosofal, A Clavícula de Salomão e O Gênese de Enoque.

Neste Monastério da Igreja Gnóstica da Sagrada Ordem do Tibet celebram-se grandes festas cósmicas. Situado neste sublime monastério na terra do Éden, dentro da Quarta Vertical.

No meio de três grandes montanhas, está o Vale Celestial, onde resplandece, augusto, o Monastério Sagrado da Ordem do Tibet.

E posso dizer, com inteira claridade meridiana, que o membro mais exaltado da Ordem e chefe supremo da mesma é o Venerável Mestre e Patriarca da Igreja Gnóstica Bhagavan Aclaiva, que é o Supremo Diretor desta Ordem da Loja Branca.

O monastério sagrado dessa ordem está situado ao lado direito do Vale de Amitaba.

Nós temos o grande tesouro Aryavarta Ashram e por isso posso dizer com inteira claridade meridiana que os membros mais exaltados da Ordem são indivíduos sagrados porque possuem a Pedra Filosofal.

Sobre a cabeça do mago aparece o Santo Oito, símbolo sagrado do Infinito. Este símbolo encerra, define e enlaça as correntes magnéticas da Mente Superior (consciência no sono) com as da Mente Inferior (consciência em vigília).

Tal signo junta ou separa todos os elementos regidos pela energia atômica, quando traçado com os dedos médio, indicador e polegar sobre a superfície do plexo cardíaco.

PRÁTICA. De acordo com a descrição anterior, sugere-se este exercício:

1. Retire da mente toda classe de pensamentos
2. Aquiete a mente
3. Serene o pensamento e
4. Imagine depois o Santo Oito na forma gráfica que se representa aqui

Deixe que esta figura se submerja em sua consciência e adormeça. A seguir, ponha a mente em branco, sem pensar em nada. Assim, após algum tempo, “despertarão a consciência no corpo astral”.

Pois bem, ao se considerar a formação desse signo, ressalta a continuidade de um mesmo braço que fecha um duplo circuito no primeiro risco, enquanto no segundo só fecha um, desviando-se no outro para projetar-se para fora, depois de cortar o signo no mesmo ponto de seu cruzamento central. Um fecha e o outro abre.

Esta é a chave para abrir todas as portas e para cortar todas as correntes formadas pela energia atômica, desde a que temos imaginado e depositado no fundo da consciência até a originária de todas, a qual circula, da mesma forma, no centro da Nona Esfera.

Portanto, suprimir com esses recursos os riscos próprios de toda experiência astral e obter uma saída rápida e perfeita é, entre outras, uma razão mais que suficiente para que a Ordem Sagrada do Tibet possa afirmar seu lema: Nada Resiste ao Nosso Poder.

O discípulo, momentos antes de se deitar para fazer a prática, deve invocar com todo o seu coração e com toda a sua alma ao Grande Regente da Sagrada Ordem do Tibet. O nome do grande Guru é Bhagavan Aclaiva. Esta Ordem, a qual temos a alta honra de representar aqui no México, é a mais poderosa de toda a tradição oriental. Compõe-se de 201 membros, onde o Plano Maior está formado por 72 brâmanes.

Papus, em seu Tratado Elementar de Ciência Oculta, diz que os verdadeiros Iniciados do Oriente são os inscritos nos Santuários Secretos do bramanismo porque são os únicos que dão a chave real do Arcano AZF, graças ao conhecimento da língua atlante primitiva, o Watan, raiz fundamental do sânscrito, hebraico e chinês.

A Sagrada Ordem do Tibet é a depositária genuína do real Tesouro do Aryabarta. Este tesouro é o Grande Arcano. Bhagavan Aclaiva o ajudará a sair em corpo astral conscientemente. Invoque-o quando estiverem meditando com o Signo Sagrado do Infinito.

Uma noite qualquer será chamado desde o Templo do Himalaia. Ali será submetido a sete provas. Ali aprenderá a Ciência Secreta. Agora, voltemos ao ponto inicial depois de nossa digressão.

O Santo Oito simboliza o Caduceu de Mercúrio e representa os dois cordões ganglionares que, esotericamente, se enroscam na medula espinhal e são: Idá e Píngala, as duas testemunhas, as duas oliveiras, os dois castiçais que estão diante do trono do Deus da terra.

Pelo cordão da direita, sobem os átomos solares e pelo da esquerda, os átomos lunares. Esses átomos solares e lunares levantam-se desde nosso sistema seminal. O fogo do Flagetonte e a água do Aqueronte entrecruzam-se na Nona Esfera, formando o Signo do Infinito.

Samael é o nome da minha Mônada. Estou aqui, com a humanidade, desde que raiou a Aurora, depois da noite profunda do Grande Pralaya. Eu vi afundar a Lemúria, através de 10 mil anos, no Oceano Pacífico. Conheci a Atlântida e acompanhei o Manu Vaivasvata em seu êxodo, rumo ao Planalto Central da Ásia. Eu conservava o mesmo corpo.

No próprio coração dos Himalaias, ao lado do Tibet, existiu um reino maravilhoso faz já cerca de 1 milhão de anos. Eu vivi nesse país, e então ingressei, com muita humildade, na Ordem Sagrada do Tibet e me converti em um autêntico Lama. Desgraçadamente, cometi certos erros demasiadamente graves.

Querendo ajudar, com a Chave Sagrada IT, à rainha do meu país. Devido a isso, fui expulso da Venerada Ordem e continuei metido dentro do Sanrara. Já caído, tiraram-me aquele corpo esplêndido da Lemúria imortal.

Retornar ao vetusto monastério tibetano foi sempre meu melhor anelo. Dizem os velhos sábios do Oriente que sete são as provas básicas, fundamentais, indispensáveis para a recepção iniciática na Ordem Sagrada do Tibet.

Eu estive nas lutas, soube das provas, golpeei, como outros, na porta do templo. Uma Dama-Adepto, depois de tantas e tantas provas espantosas e terríveis, em grande estilo, mostrou-me, sinistramente, a descarnada e horrível figura da morte, ossuda caveira entre suas duas canelas cruzadas.

Estou trabalhando pela humanidade doente… Pagarei tudo o que devo, sacrificando-me pela Grande Órfã… Tende compaixão de mim! “ Se estivesses preparado, morrerias na presença desta figura.” Esta foi a resposta, e logo veio um silêncio aterrador.

Com o traje ritual de verdugo, avançou resolutamente até mim, com o látego sagrado empunhado em sua direita. De imediato compreendi que devia passar pela flagelação evangélica. Caminhei rumo ao interior do templo, devagarinho… ao longo daquele pátio vetusto, rodeado de muralhas arcaicas. “Morre! Morre! Morre!”, exclamou a Dama, enquanto me açoitava, em verdade, com o látego sagrado.

A Caveira representa o Fator Morte do Ego,
e os dois Fêmures representam a União
do Masculino e do Feminino,
ou seja, o Fator Alquimia

Jamais pude esquecer esse evento cósmico, ocorrido no coração dos Himalaias. Hoje estou morto, trabalhei intensamente com a ajuda de minha Serpente Sagrada, os demônios vermelhos foram derrotados. Entre minha Mãe e eu compartilhamos o duro trabalho; eu compreendia e ela eliminava.

Na noite em que regressei à Ordem Sagrada do Tibet, fui feliz. Para o retorno não há festas… assim está escrito e disso sabem os divinos e os humanos. Simplesmente e sem ostentação alguma, voltei a ocupar meu posto dentro da Ordem e continuei com o trabalho que outrora havia abandonado, quando me distanciei do Caminho Reto.

Dizem antigas tradições arcaicas que se perdem na noite aterradora de todas as idades, que esta Veneranda Instituição se compõe de 201 membros. O plano maior é formado por 72 Brâmanes. São os únicos capazes de nos dar a chave real do Arcano AZF, graças ao conhecimento da língua atlante primitiva, o Watan, raiz fundamental do sânscrito, hebraico e chinês.

A Ordem Sagrada do Tibet, antiquíssima, é, certamente, a genuína depositária do Real Tesouro do Aryavarta. Esses místicos sabem das raças vencidas, que viveram ou morreram à sombra de sua massa colossal. Eles sabem dos vôos das águias e do raio que as marca com sua rubrica de fogo.

Nos flancos de suas montanhas, roda o trovão dos broncos vendavais e em seus templos sepulcrais se fundem cósmicos sinais ao sabor de eternidade.

Mas, ó meu Deus! Recorda, querido leitor, que não há rosas sem espinhos! Tu o sabes! Afortunadamente, o Monastério da Ordem Sagrada do Tibet está muito bem protegido dentro da quarta dimensão. Escrito está, no fundo dos séculos e com caracteres de fogo, que Bhagavan Aclaiva é o Regente secreto da Misteriosa Ordem…

 

7 COMENTÁRIOS

  1. na doutrina do vale do amanhecer, fala que a sua fundadora recebia os ensinamentos de um mestre do tibet quando fazia viagem astral. dizem que pai seta branca é sao francisco de assis. quando mim lembro de alguns sonhos é relacionado ao vale, pois já trabalhei por lá. será que ela teve mesmo esses ensinamentos, apesar e dizerem que é a unica doutrina iniciática do planeta terra.?

  2. Olá

    Muitos anos atrás, pratiquei esta técnica do Sinal do Infinito. No primeiro dia, nada. No segundo, nada. Poucos dias depois, deu certo: estive numa caverna nas montanhas do Himalaya, e aprendi coisas que depois esqueci, com um mestre que lá estava. Ao sairmos, lembro apenas de que ele me disse que antes estavam muito ativos no Himalaya, mas que agora, nos Andes também estavam atuantes. Anos depois, em outras fontes, pude confirmar esta informação. Lamento apenas não lembrar do resto que aprendi, mas tudo tem seu porque..

    Abraços!

    Mark

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