Voltaire e a congestão mental

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Atualmente, a popularização dos livros e o acesso à internet permite que milhões de pessoas leiam as obras esotéricas e gnósticas.

Nota-se que essa busca se deve a alguns fatores: em parte devido à mera curiosidade (pela pura e simples facilidade de encontrar livros virtuais), em parte pela busca de soluções para seus sofrimentos (desemprego, efermidade, morte de ente querido, divórcio, traições etc.), mas também pela necessidade de uma busca espiritual para a transcendência desta vida tão estéril, materialista e superficial.

Entretanto, por falta de uma didática e uma disciplina para treinar os olhos, a mente e a consciência para a compreensão do que se lê, surgem erros clássicos de entendimento do que se leu. Erros de extrapolação, de redução e de contradição dos textos esotéricos podem criar o que se chama “congestão mental”.

Isso se deve, segundo ensinamentos gnósticos, à desatenção, à falta de compreensão intelectual e próprio Ego do leitor, que termina por deturpar o que é lido, pois não é de seu interesse o despertar da Consciência.

Essa “congestão mental” pode gerar mau entendimento e revolta contra o texto ou o autor do mesmo. A única saída para essa situação é a releitura e a “tomada de consciência” do texto lido. Essa tomada de consciência, ou digestão correta do que foi lido, só pode ser feita quando se pratica o relaxamento físico e a meditação após a leitura. Sem isso, a probabilidade de erros de interpretação e desfiguração do conteúdo lido é muito grande.

Esotericamente, uma das causas (não a única, obviamente) que levaram ao aumento espantoso de céticos, materialistas e ateus nos séculos passados até os dias atuais é justamente o mau uso da mente em vidas passadas.

Um exemplo disso foi pesquisado pelo VM Samael Aun Weor e explicado em seu livro Noções Fundamentais de Endocrinologia e Criminologia. Samael estudou as vidas pregressas do filósofo francês François Marie Arouet, conhecido como Voltaire, e explica, sucintamente, o ocorrido:

“As virtudes e os defeitos de cada homem dependem da qualidade dos Valores que o encarnem.

Pela época do domínio mouro na Espanha, existiu um santo mouro que estudava o Alcorão. Ele lia o Alcorão e estudava a Bíblia.

O resultado foi que esse conhecimento fez mal a ele e isso o levou ao ceticismo.

Aquele homem morreu cheio de dúvidas. Os valores desse homem reencarnaram-se em um homem que se chamou Voltaire.

Qualquer homem pode desenvolver a clarividência e ver os valores da consciência evolucionando através do tempo e do espaço.”

Por isso, caro Buscador da Verdade, é de vital importância ler os textos esotéricos em geral e os gnósticos em particular com muita perseverança, sentido crítico, atenção e, mui principalmente, reflexão e meditação profunda após qualquer leitura!


P.S.: Após ser iniciado na Maçonaria, Voltaire conheceu os autênticos Mistérios e o “espírito” das religiões, por isso vemos em seus mais tardios escritos muitas reflexões que podemos chamar de iluminadas. Se todas as pessoas pudessem conhecer os Mistérios Esotéricos das autênticas Escolas de Regeneração Espiritual, como ocorre na Gnose contemporânea, as confusões mentais seriam muito raras.

1 COMENTÁRIO

  1. Quando uma pessoa lê deve estar relaxada com um pré-dominio parassimpatico e os hertz do lado esquerdo do cerebro devem estar abaixo de 14, ja que o lado direito é responsável pela visualização,acredito que isso ajuda bastante.

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